Biaphra Galeno   |   05/09/2013 22:19

Em debate, Patriani defende hotéis e cias aéreas

A primeira plenária da Vila do Saber teve público pequeno para um tema relativamente importante para o mercado. Com cerca de 20% das cadeiras ocupadas, a apresentação contou com um time de peso para debater a competitividade no turismo: o diretor da LCB Consultoria, Luiz Carlos Barbosa

A primeira plenária da Vila do Saber teve público pequeno para um tema relativamente importante ao mercado. Com cerca de 20% das cadeiras ocupadas, a apresentação contou com um time de peso para debater a competitividade no turismo: o diretor da LCB Consultoria, Luiz Carlos Barbosa; o presidente da Embratur, Flávio Dino; o presidente do Fohb, Roberto Rotter; e o superintendente de Vendas, Produtos e Marketing da CVC, Valter Patriani.

Para Dino, o tema é de suma importância para a sustentabilidade do turismo e ressaltou as ações do governo para incentivar a competitividade, como a atualização da Lei Geral do Turismo e a desoneração tributária para o setor. Sobre a intervenção do governo nos preços praticados, Dino esclarece: “precisamos aumentar a oferta. Ou encaramos a aviação como algo público, com regulação forte, ou vemos como algo mercadológico, com baixa regulação e a abertura para novos players”.

Em outro momento, Dino criticou os preços praticados pelos hotéis. Quando teve a palavra, Rotter respondeu, com dados e pesquisas, que não há abusos, e sim decorrência de tributos, juros e instabilidade econômica para longo prazo, cenário no qual investidores precisam para aplicar capital em hotéis. “Não há segurança para fazer investimento a longo prazo”, disse ele.

O "X" DA QUESTÃO
Até então, o debate tendia a ser uma contestação entre poder público e privado, quando Valter Patriani, tomou a palavra. Ele agradeceu a oportunidade de estar no debate e elogiou o trabalho realizado pelas companhias aéreas e hotéis brasileiros. “Todos são muito competentes, porém, quem tem de atuar mais são os governos estaduais, que cobram ICMS de mais de 20% no combustível das companhias aéreas.”

Para Patriani, a cobrança do imposto dificulta a atuação das companhias aéreas. “Você convida alguém para ir à sua casa e cobra dela antes mesmo dessa pessoa chegar”, indagou. “Não faz sentido. Os governos estaduais cobram impostos, mas não investem em divulgação dos destinos”, exclamou ao lançar uma campanha: “precisamos que, pelo menos os voos fretados, não tenham cobrança do ICMS no combustível. Este é um tipo de operação em que o turista fica sete dias no destino e faz o dinheiro circular nos destinos”.

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