Hugo Okada   |   11/03/2016 00:01

Política e economia marcam Salão Paranaense

Foi aberto hoje (10), durante solenidade realizada no Expo Méd Curitiba, a vigésima segunda edição do Salão Paranaense de Turismo, que acontece até domingo (12) com expositores compostos por 27 operadoras, 30 empreendimentos hoteleiros, 15 destinos e quatro companhias aéreas.

CURITIBA – Foi aberto nesta quinta (10), durante solenidade realizada no Expo Unimed Curitiba, a vigésima segunda edição do Salão Paranaense de Turismo, que acontece até domingo (12) com expositores compostos por 27 operadoras, 30 empreendimentos hoteleiros, 15 destinos e quatro companhias aéreas.

A abertura do evento ficou a cargo do presidente da Associação Brasileira dos Agentes de Viagens do Paraná (Abav-PR), Roberto Bacovis, que falou sobre a necessidade de uma “reinvenção da roda” no modo em que se pratica a indústria do Turismo no País. “Precisamos agir diferente, olhar além da crise e identificar oportunidades de sucesso”, observou durante seu discurso.

O evento este ano conta com nove caravanas compostas por agentes de viagens da região Sul do Brasil. Bacovis destacou a importância das parcerias com as companhias aéreas para o evento e fez um apelo para que não sejam cortadas rotas para o destino. “Esperamos que as suspensões anunciadas sejam temporárias”, comentou. O presidente também falou sobre a alíquota sobre o querosene na aviação, que no Paraná estaria com valor acima do restante dos Estados.

“Proponho a criação de uma comissão que leve esse tema adiante, com os argumentos necessários para que o turismo na região Sul não seja afetado”, declarou o presidente dirigindo-se aos outros líderes presentes na solenidade.

O presidente da Abav-PR terminou a sua abertura destacando a ausência de representantes do Ministério do Turismo e da Embratur na abertura do evento e no decorrer da feira, e agradeceu aos parceiros Sebrae Paraná, Hotéis Bourbon, Slaviero, Vital Card, entre outros.

PERDAS NA ECONOMIA
Para o superintendente de comunicação da Itaipu Binacional, Gilmar Antônio Piolla, que também discursou na solenidade, o cancelamento de voos para cidades da região Sul terá um impacto negativo na divulgação do destino e na economia local. "Perderemos cinco voos diários, que somam 300 mil assentos por ano. São cerca de R$ 600 milhões que deixarão de circular na economia local, impactando de forma negativa a indústria do Turismo na região", analisou.

"Não podemos esperar o governo governar. Temos que fazer a nossa parte. Acredito que é hora de reagir. Este ano tem tudo para ser o ano do turismo no Brasil, tanto no doméstico quanto no internacional", finalizou Piolla.

Veja mais fotos abaixo.

A reportagem do Portal PANROTAS viajou a convite da Abav-PR.

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