Renato Machado   |   11/09/2017 10:54

Na alta, brasileiros foram líderes no Kennedy Center

A velha premissa de que o Kennedy Space Center, complexo criado pela Nasa na Flórida, visa somente o público norte-americano se mostra ano a ano cada vez mais errada. Com números animadores nos últimos meses, o centro prepara novidades para o futuro próximo.

Renato Machado
Victor Manjarres, diretor para América Latina e Oriente Médio do Kennedy Space Center
Victor Manjarres, diretor para América Latina e Oriente Médio do Kennedy Space Center
ST. PETERSBURGO – A velha premissa de que o Kennedy Space Center, complexo criado pela Nasa na Flórida, visa somente o público norte-americano se mostra ano a ano cada vez mais errada. Com números animadores nos últimos meses, o centro prepara novidades para o futuro próximo.

“A maioria dos visitantes é estrangeira”, afirma o diretor para América Latina e Oriente Médio do Kennedy Space Center, Victor Manjarres. “Em cinco anos o público latino-americano triplicou. O mercado brasileiro chegou a ser número um internacional na alta temporada, em julho de 2017.” Segundo Manjarres, já são quatro anos em que o Brasil fica entre os quatro principais mercados do mundo.

Com programas em inglês, o complexo oferece áudio-guias em português e acesso a um aplicativo móvel que acompanha a visita – o wi-fi no centro é gratuito, permitindo o download do app (que é pago).

O diretor para América Latina afirma que “o foco hoje não é só falar de história, é criar um engajamento do público com o desenvolvimento espacial. A Nasa quer que os jovens entrem em contato com essa realidade”.

Prova disso são as duas próximas inaugurações do complexo, o ATX e o Mars Base 1. Ambas atividades se baseiam em experiências de treinamento e operação dos astronautas, com uma estrutura que permite visitantes individuais, grupos de escola e viagens corporativas.

O ATX, com duração de cinco horas, emula o treinamento dos astronautas, com simulação de voo, transporte no Mars Rover, caminhada em Marte e experiência de microgravidade. Já o Mars Base 1 tem programação de um dia inteiro, com almoço “em Marte”, uma disputa entre equipes e todo processo de lançamento de uma operação.

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