PHD dá "aula" sobre marketing de destinos no Conotel
Professor dá aula sobre marketing de destinos no Conotel
No painel “Marketing de destinos: criando demandas para a hotelaria”, no segundo dia do Conotel, no Rio de Janeiro, o professor da Pace University (Nova Yorque) e PHD, David Gertner, deu uma aula sobre construção de uma marca e como aplicar esse conceito a destinos turísticos. De acordo com Gertner, a ferrenha competição do mercado está motivando as organizações (tanto empresas como governos) a ver que não se pode oferecer tudo para todos.
“Os destinos atuam em um ambiente de negócios extremamente competitivo. A conjuntura é de crescimento lento do mercado, proliferação de produtos e competição nacional e internacional. Dezenas de produtos competem pelos mesmos mercados. A internet ampliou as alternativas e o poder do comércio eletrônico eliminou as distâncias”, disse. Por esse motivo, segundo o professor “o marketing de massa está dando lugar ao marketing de segmentação". “Mas o ideal é o marketing um a um. É preciso adaptar o produto à necessidade de cada segmento do mercado. A Nike não teria a posição de mercado de hoje se vendesse o mesmo tênis para todo mundo”, afirmou.
De acordo com Gertner, assim como vários produtos, muitos destinos oferecem atrações e serviços semelhantes, inclusive o Brasil. Por isso a segmentação e a seleção de público torna-se essencial. “E o Brasil está trabalhando desta forma, com da definição dos 65 destinos indutores”, acrescentou. Para o professor, uma marca associada agrega valor ao produto e, dessa forma, muda o valor percebido pelas pessoas. “Para se construir uma marca é necessário criar associações positivas para ela. Isso acontece com os destinos, que devem customizar pacotes para as necessidades de cada cliente. É preciso parar de falar apenas no produto e focar no consumidor. Inovar a oferta” disse. “Nesse processo de construção da marca de um destino torna-se essencial o trabalho da hotelaria. Promover a marca cria demanda, principalmente para o setor hoteleiro”, afirmou.
Para Gertner, o planejamento de marketing é a solução para a criação de uma marca forte. Segundo ele, essa estratégia amplia o conceito de marca a destinos. “O objetivo deve ser criar clientes ao invés de apenas fazer negócios”, finalizou.
Também participou do painel o representante da empresa publico-privada alemã Land of Ideas, criada para construir a “marca Alemanha”, na Copa do Mundo, Mike De Vries. Para ele, o Brasil está no momento exato para trabalhar a “marca Brasil” relacionada à Copa de 2014 para despertar o interesse da mídia e do público internacional. “Mas é preciso fugir do óbvio e saber como o mercado internacional entende essa marca comercial”, disse. De acordo com De Vries é essencial a união do governo, da iniciativa privada e da sociedade civil nesse processo para dar credibilidade à marca.
O 51º Conotel segue até amanhã no Centro de Convenções Sulamerica.
“Os destinos atuam em um ambiente de negócios extremamente competitivo. A conjuntura é de crescimento lento do mercado, proliferação de produtos e competição nacional e internacional. Dezenas de produtos competem pelos mesmos mercados. A internet ampliou as alternativas e o poder do comércio eletrônico eliminou as distâncias”, disse. Por esse motivo, segundo o professor “o marketing de massa está dando lugar ao marketing de segmentação". “Mas o ideal é o marketing um a um. É preciso adaptar o produto à necessidade de cada segmento do mercado. A Nike não teria a posição de mercado de hoje se vendesse o mesmo tênis para todo mundo”, afirmou.
De acordo com Gertner, assim como vários produtos, muitos destinos oferecem atrações e serviços semelhantes, inclusive o Brasil. Por isso a segmentação e a seleção de público torna-se essencial. “E o Brasil está trabalhando desta forma, com da definição dos 65 destinos indutores”, acrescentou. Para o professor, uma marca associada agrega valor ao produto e, dessa forma, muda o valor percebido pelas pessoas. “Para se construir uma marca é necessário criar associações positivas para ela. Isso acontece com os destinos, que devem customizar pacotes para as necessidades de cada cliente. É preciso parar de falar apenas no produto e focar no consumidor. Inovar a oferta” disse. “Nesse processo de construção da marca de um destino torna-se essencial o trabalho da hotelaria. Promover a marca cria demanda, principalmente para o setor hoteleiro”, afirmou.
Para Gertner, o planejamento de marketing é a solução para a criação de uma marca forte. Segundo ele, essa estratégia amplia o conceito de marca a destinos. “O objetivo deve ser criar clientes ao invés de apenas fazer negócios”, finalizou.
Também participou do painel o representante da empresa publico-privada alemã Land of Ideas, criada para construir a “marca Alemanha”, na Copa do Mundo, Mike De Vries. Para ele, o Brasil está no momento exato para trabalhar a “marca Brasil” relacionada à Copa de 2014 para despertar o interesse da mídia e do público internacional. “Mas é preciso fugir do óbvio e saber como o mercado internacional entende essa marca comercial”, disse. De acordo com De Vries é essencial a união do governo, da iniciativa privada e da sociedade civil nesse processo para dar credibilidade à marca.
O 51º Conotel segue até amanhã no Centro de Convenções Sulamerica.