Especial para o Portal PANROTAS Fabíola Bemfeito   |   16/06/2011 11:05

Caio Luiz de Carvalho abre instituto em São Paulo

Fascinado pelas economias criativas muito antes de se começar a falar sobre o tema no Brasil, o presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho, empreendeu mais uma, como já é de sua personalidade.

Fascinado pelas economias criativas muito antes de se começar a falar sobre o tema no Brasil, o presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho, empreendeu mais uma. Acaba de criar, em São Paulo, o Instituto Brasileiro de Economias Criativas, sem fins lucrativos, e que já conta com CNPJ, domínios na internet e tudo mais. Segundo ele, “gente muito legal e com história irá tomar conta da novidade”, já que o dirigente, por comandar a SP Turis, não pode se dedicar como gostaria à empreitada.

De acordo com Caio, as economias criativas são um ótimo caminho para centros com grandes diferenças sociais como São Paulo, por exemplo. “A matéria prima da economia criativa é o talento criativo. Paulo Borges, responsável pelo surgimento da SP Fashion Week, é exemplo claro de empreendedor cuja criação impacta toda uma cadeia produtiva", explica.

“E São Paulo, cada vez mais, é uma amostra disso, com eventos empreendedores, criativos. Leon Cakoff e sua Mostra Internacional de Cinema são outro exemplo. E temos vários, como o bairro da Vila Leopoldina, que já se tornou um reduto de produtoras, agências de publicidade e empresas ligadas ao cinema e à televisão”, conta Caio Carvalho. As economias criativas, no entanto, não estão limitadas aos grandes centros, mesmo oferecendo ótimas alternativas para eles.

Em tempo: antes de assumir a SP Turis, logo depois de deixar o Ministério do Esporte e Turismo em 2002, Caio Carvalho abriu, ao lado de Goiaci Alves Guimarães, da Rextur, uma empresa e consultoria voltada para destinos e desenvolvimento turístico. O nome, Indústrias Criativas, já refletia a ligação dele com o tema que, coerente com sua história de vida, também tem tudo a ver com a atividade turística.

A empresa foi vendida há três anos por Goiaci Guimarães em função dos compromissos de Caio Carvalho com o órgão de promoção do turismo na cidade de São Paulo. Por isso, tão logo teve a oportunidade, ele criou o instituto, que tem como objetivo ajudar a desenvolver ainda mais as economias criativas em São Paulo e no Brasil, sempre ao lado da universidade, outra paixão do dirigente, e dos talentos da cadeia produtiva.

E ainda, segundo ele, trabalhar indicadores setoriais e criar, junto com a FGV, onde é professor, "parâmetros para identificar as cidades criativas no País inventariando talentos e apontando caminhos para geração de riqueza local".

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