Fátima Gatoeiro   |   22/06/2009 16:34

Como transformar o intangível em fluxo de caixa

Depois da palestra de abertura, o 2º Seminário Internacional Hoteleiro teve Francesc Petit (DPZ), Alejandro Moreno (RCI Brasil) e Diogo Canteras (HVS International) apresentando o tema Ativos intangíveis e a criação de valor na hotelaria.

Diferentemente da edição anterior, este segundo Seminário Internacional Hoteleiro não concentrou o corpo de palestrantes em seu próprio segmento. De acordo com o presidente do Fohb, Rafael Guaspari, a ideia foi buscar em outros ramos do mercado cases de sucesso em estratégia empresarial com aplicabilidade na hospitalidade, mas “sem o cacoete da hotelaria”.

Depois do presidente da Tecnisa, Carlos Alberto Júlio, o sócio da DPZ, Francesc Petit, divertiu a plateia ao relatar, por exemplo, que levou apenas dez minutos para desenvolver a marca da Gol. “A criação só precisa de raciocínio”, diz. “Quando pretendi aplicar a intelectualidade na criação produzi minhas piores marcas”, diz Petit, que entre as 42 marcas de sua autoria têm, ainda, a do Itaú, hoje avaliada em perto de R$ 2 bilhões. “O valor da marca depende o investimento que se faz nela”, afirma, lembrando, no entanto, que “a melhor marca do mundo é o próprio produto”.

A apresentação do painel, intitulado Ativos intangíveis e a criação de valor na hotelaria, foi dividida com o diretor da RCI Brasil, Alejandro Moreno, que apontou os desafios enfrentados por uma empresa para transformar o intangível (a marca, ou o sonho que ela vende) em fluxo de caixa. “Quanto mais adequada for a percepção da marca, mais facilmente o produto será vendido”, destacou Moreno. Opinião compartilhada pelo moderador do painel, Diogo Canteras, da HVS International. “Quanto mais sonho houver na marca, mais próxima da sua venda ela estará”, resume.

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