Felipe Niemeyer   |   13/04/2010 11:56

Leilão do Hotel da Bahia deixa trade baiano apreensivo

O Conselho Baiano de Turismo (CBTur), integrado pelas principais entidades do turismo baiano, enviou carta ao gvernador da Bahia, Jaques Wagner, pedindo atenção com relação ao leilão do prédio do Hotel da Bahia – atualmente desocupado – que será realizado em 15 de abril próximo.

O Conselho Baiano de Turismo (CBTur), integrado pelas principais entidades do turismo baiano, enviou carta ao gvernador da Bahia, Jaques Wagner, pedindo atenção com relação ao leilão do prédio do Hotel da Bahia – atualmente desocupado – que será realizado em 15 de abril próximo.

O trade pede a manutenção do prédio para fins de continuidade, conservando-o na mesma atividade de hotel e acura a vendedora de não honrar este compromisso.

“Lamentavelmente, o que toda a comunidade turística esperava não ocorreu, porquanto aquela decisão não constou do edital, como também não foi honrado o compromisso, relativo a manutenção do mobiliário, decisão que facilitaria, por evidente, a venda. Ao lado dessas providências, seriam disponibilizadas linhas de crédito junto ao Desenbahia, aliás, já convenientemente discutidas e carta de comprometimento em mãos, o que objetiva facilitar a reforma do referido imóvel”, diz a CBTur na carta.

O conselho finaliza a carta afirmando que “o turismo baiano e toda a sua comunidade, sentir-se-ão em desprestígio absoluto, violentados em suas raízes, com o não cumprimento do pactuado pelo Grupo Tropical / Aerus junto ao Governo do Estado, Presidentes de Entidades e Desenbahia”.

O leilão será realizado dia 15, às 15h, no Hotel Renaissance (Alameda Santos, 2.233, Cerqueira César, São Paulo) e estará a cargo do leiloeiro oficial, Mauro Zukerman. A alienação refere-se ao “Prédio Comercial (antigo Hotel da Bahia)”, como diz o edital, com 13 pavimentos, mais térreo e subsolo, em Campo Grande. Os lances deverão compreender duas parcelas, uma parcela fixa no valor de R$ 4.294.870 (quatro milhões duzentos e noventa e quatro mil, oitocentos e setenta reais), correspondente ao valor da dívida total do ex-locatário do imóvel, incluindo alugueis vencidos, impostos e encargos, objeto de cobrança na justiça e, uma parcela no valor mínimo de R$ 27,330 milhões correspondente ao valor do imóvel.

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