Claudio Schapochnik   |   29/11/2010 15:31

Convenção da Bourbon estuda tendências na hotelaria

Nos próximos anos, a hotelaria nacional vai passar por algumas transformações: o crescimento das redes nacionais e internacionais e da rentabilidade. Essas foram algumas das conclusões da apresentação sobre a hotelaria brasileira e as tendências desse mercado do hoteleiro Paulo Mélega

FOZ DO IGUAÇU – Nos próximos anos, a hotelaria nacional vai passar por algumas transformações: o crescimento das redes nacionais e internacionais e da rentabilidade. Essas foram algumas das conclusões da apresentação sobre a hotelaria brasileira e as tendências desse mercado do hoteleiro Paulo Mélega na Convenção de Vendas 2011 da Bourbon Hotéis & Resorts, no Bourbon Cataratas.

Antes de centrar sua análise nas tendências, Mélega fez um amplo painel do atual cenário econômico e do mercado hoteleiro nacionais, com muitos dados e muitas estatísticas. “Estamos crescendo de forma sustentada desde 2001 e de forma descentralizada, o que é muito positivo também para a hotelaria, pois abre novas frentes”, disse o hoteleiro.

Em relação ao mercado hoteleiro, Mélega apresentou um estudo da Universidade Cornell, dos Estados Unidos, chamado “Por que os descontos não funcionam?”. Dessa forma, ele entrou no aspecto mais técnico e voltado para os executivos de Vendas e Marketing da Bourbon. “No Brasil, de 25 anos para cá houve um aumento da competição e um amadurecimento do mercado, além da modernização da gestão”, resumiu ele.

Em relação às redes nacionais e internacionais no Brasil, ele disse que aqui a proporção é de 70% de hotéis independentes e 30% de unidades de rede. “Nos Estados Unidos é o contrário. Mas aqui no Brasil, a perspectiva é que isso mude, não como no mercado norte-americano, mas que cresça a participação das redes.”

Segundo estudo da consultoria Jones Lang LaSalle, apresentado por Mélega, Blue Tree, Othon e Sol Meliá perderam diversos hotéis. “A Accor deve consolidar a liderança nos hotéis econômicos; a Atlantica continua no foco do midscale; a BHG continuará crescendo com aquisições de vários tipos; está havendo uma consolidação, veja a Allia Hotels; e as redes internacionais devem comprar redes de porte médio, além dos contratos já anunciados de Marriott e Hilton no mercado econômico e midscale”, afirmou o hoteleiro.

Ainda sobre as perspectivas, Mélega finalizou a apresentação dizendo que a hotelaria vai crescer dois pontos percentuais acima do PIB ; a grande oportunidade de negócios, maior que Copa 2014 e Jogos Olímpicos de 2016, é o mercado interno; melhora no desempenho mercadológico e de rentabilidade; e o aumento da participação das redes.

“Temos grandes desafios também no País: a segurança pública, o crescimento da diária média, o acesso ao crédito ("há crédito, o difícil é conseguir tirar o dinheiro; as garantias são muito grandes") e a falta de mão de obra qualificada, pois a hoteleria tem perdido profissionais para outros setores.”


*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite da Bourbon Hotéis & Resorts

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