Artur Luiz Andrade   |   22/01/2014 17:49

Resorts Brasil prepara upgrade e amplia foco

Com 49 associados e um novo presidente desde dezembro de 2013, Daniel Guijarro, a Associação Brasileira de Resorts (Resorts Brasil) está se preparando para dar passos mais amplos como entidade de classe. No dia 30, Guijarro apresenta aos associados as mudanças sugeridas, incluindo alterações no esta

Com 49 associados e um novo presidente desde dezembro de 2013, Daniel Guijarro, a Associação Brasileira de Resorts (Resorts Brasil) está se preparando para dar passos mais amplos como entidade de classe. No dia 30, Guijarro apresenta aos associados as mudanças sugeridas, incluindo alterações no estatuto. Com 13 anos de atuação, a Resorts Brasil quer continuar seu trabalho no âmbito comercial, mas ampliar essa participação dos resorts, levando os investidores/donos, diretores de RH, Operações e outras áreas, não apenas para as reuniões, mas também para as decisões estratégicas.

O novo estatuto sugerirá a criação de um conselho diretor, formado apenas por investidores/dono, que terá o papel de dizer as prioridades da associação, definir as estratégias. Os diretores regionais e os de áreas específicas, além do diretor executivo, Ricardo Domingues, a partir daí colocarão as ações da entidade em sintonia com a decisão do conselho diretor. A ideia de Guijarro é diminuir o número de diretores e fortalecer os regionais.

EM BUSCA DO CORPORATIVO
A Resorts Brasil continuará com foco no lazer e na venda via agências de viagens, mas este ano promete dar mais atenção também para o corporativo, que já responde, com eventos, reuniões e incentivos, por 40% do movimento dos 49 associados. “Assim como temos o roadshow de capacitação para os agentes, também faremos com o corporativo, começando pelo Rio e por São Paulo”, disse Guijarro. “Queremos mostrar o que já fizemos com o lazer: que o resort é um lugar de excelência para eventos”, complementou Ricardo Domingues.

Além do corporativo e do treinamento para os agentes, a Resorts Brasil quer desenhar um plano para recuperação do público internacional, que chegou a 47% da ocupação, em 2008, e hoje não passa dos 10%. “A crise da Argentina e o dólar atrapalham, mas não podemos fechar os olhos para o fato de muitas economias, europeias especialmente, estarem se recuperando”, explicou Daniel Guijarro.

Tópicos relacionados