Artur Luiz Andrade   |   08/05/2014 15:17

Paulus acredita em recuperação do doméstico

As reservas domésticas antecipadas para junho e julho estão deixando hoteleiros preocupados de Norte a Sul do País. O susto da Copa, que afugentou passageiros e levou confiança demais a alguns hoteleiros, agora gera uma série de promoções no mercado

As reservas domésticas antecipadas para junho e julho estão deixando hoteleiros preocupados de Norte a Sul do País. O susto da Copa, que afugentou passageiros e levou confiança demais a alguns hoteleiros, agora gera uma série de promoções no mercado. “Junho já está se recuperando, mas julho ainda está aquém de outros anos”, disse Guilherme Paulus, presidente da GJP e do Conselho de Administração da CVC.

“Sobrou muito apartamento no mercado, mas o brasileiro está começando a ver que terá muitos dias de férias e poderá realizar seu sonho de viagens pelo Brasil. Mais que nunca, ele está deixando a compra para a última hora”, aposta Paulus. “Serão dois meses de férias praticamente, uma ótima oportunidade para a hotelaria nacional. Vamos trabalhar 13 meses este ano para faturar 12”.

Ainda de acordo com Paulus, o segmento de eventos sofreu forte aquecimento nos quatro primeiros meses do ano, devido à Copa. “Os eventos lotaram Gramado em janeiro e fevereiro, onde temos o Serrano Resort, que tradicionalmente recebe eventos em outros períodos. Em Foz do Iguaçu, tivemos de construir uma tenda provisória para dois eventos. No Galeão as salas que temos vivem lotadas e está no projeto a ampliação da área de eventos”, exemplifica.

Na GJP, a área de eventos cresceu 60% no primeiro quadrimestre. “Mesmo contando que no ano passado não tínhamos o Linx Galeão ou o Sheraton da Bahia, crescemos bem nos quatro primeiros meses do ano, puxados pelos eventos antecipados”, comentou Paulus, que acredita no legado que a Copa deixará para a imagem do País. “É certo que as obras não foram entregues a tempo, mas é preciso lembrar que o Brasil ainda é terceiro mundo. Estamos lutando para sair desse grupo, mas para isso também precisamos renovar o quadro político brasileiro. Escolher melhor nossos representantes e termos uma bancada no Congresso, especialmente”, finalizou, ganhando a concordância do presidente da Totvs, Laércio Cosentino.

“Mais importante que a Copa são as eleições este ano. É a possibilidade de mudar”, disse Cosentino, que assinou contrato milionário com a GJP para o fornecimento de sistemas de gestão.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.