Fabíola Bemfeito   |   04/06/2014 14:51

Executivos da Booking.com avaliam o poder das reviews

“Elas nos ajudam a melhorar o sistema e também auxiliam a propriedade na tarefa de oferecer um produto e um serviço melhores. A maior parte dos hotéis independentes têm wi-fi grátis por causa das reviews"

Em nossa série de matérias especiais sobre visita exclusiva à sede da Booking.com em Amsterdã, na Holanda, em maio, quando a OTA realizou um media summit com
jornalistas de 16 países, a chief Operations officer (COO), Gillian Tans, ressaltou que a boa relação do usuário com a Booking não passa apenas pela conectividade.

“As descrições têm de ser muito precisas para não enganar os hóspedes. Temos um grande time de conteúdo, que fica atento a isso o tempo todo, inclusive na detecção de avaliações que contradigam o que está sendo dito por nós sobre o hotel”, diz.

Gillian também se orgulha da veracidade das reviews. “Não somos o maior site de avaliações do mundo [lugar ocupado pelo Tripadvisor]. Mas certamente somos o maior em reviews de pessoas que realmente se hospedaram nos estabelecimentos. Isso porque somente quem comprou o produto conosco recebe o acesso à publicação. Somos muito rígidos nisso, o que é bom para os usuários e para os hotéis.”

Paul Henessy, o CMO da Booking, garante ainda que as reviews são uma ferramenta muito poderosa por outras razões. “Elas nos ajudam a melhorar o sistema e também auxiliam a propriedade na tarefa de oferecer um produto e um serviço melhores. A maior parte dos hotéis independentes têm wi-fi grátis hoje por causa das reviews.”

Na sua opinião, por meio delas, é possível perceber as tendências. “As pessoas também estão muito preocupadas com os extras, como internet, café da manhã, estacionamento. Se os hóspedes não pagam pela água do chuveiro se demoram mais ou menos no banho, também não querem pagar pela vaga ou wi-fi e os hotéis estão sensíveis a isso porque escutam os hóspedes nas reviews”, afirma.

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