Hugo Okada   |   18/11/2014 15:19

Guijarro fala sobre economia e projetos para 2015

A Resorts Brasil promove hoje e amanhã, dia 19, o primeiro Encontro de Competitividade Resorts Brasil, com o apoio da Interval International e R1 Soluções Audiovisuais

A Resorts Brasil promove hoje e amanhã o primeiro Encontro de Competitividade Resorts Brasil, com o apoio da Interval International e R1 Soluções Audiovisuais. Na ocasião, o presidente da associação, Luiz Daniel Guijarro (foto) falou ao PANROTAS/PanHotéis sobre a importância do evento, economia do setor e projetos para 2015.

“O objetivo principal desse encontro é a troca de informações para enriquecimento de conhecimento entre os associados. Há cerca de cinco anos, eu pensei em criar um encontro de tecnologia, mas a ideia foi amadurecendo e resolvi criar um evento mais abrangente, que aborde outros temas como a macroeconomia, tão em evidência em ano de eventos como Copa do Mundo e eleições”, diz Guijarro.

Para o ano que vem, a Resorts Brasil planeja investir no segmento internacional. “O grande desafio é descaracterizar o Brasil como País caro. Acredito que isso tenha começado durante a Rio+20, mas isso é uma informação incoerente, não tem como comparar uma diária no Brasil com o resto do mundo. Como produtos voltados para o lazer, é óbvio que queremos investir no mercado internacional e também mostrar o destino Brasil como atração de valor, um bom lugar para se passar as férias. Também queremos apresentar os resorts como opção para o corporativo, que pode utilizar os espaços para treinamentos e outras atividades”, observa.

Ainda segundo o presidente, o compromisso da Resorts Brasil é promover os seus empreendimentos e não há uma estratégia para atrair novos associados. “Nosso portfólio corresponde a cerca de 70% do mercado brasileiro. Não nos baseamos em um mérito quantitativo e sim qualitativo. Estamos planejando nosso calendário para o ano que vem e pretendo tornar este evento uma referência para o empreendedor do segmento”. Sobre os resultados de 2014, Guijarro é cauteloso. “Com o novo governo e as indefinições dos ministérios, nosso cliente ainda não tem um plano de gasto em lazer. Também o verão não está aquecido como deveria, mas ainda acho que será um ano bom para o mercado”, finaliza.

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