Roberta Queiroz   |   17/03/2015 22:18

Captação de talentos precisa de personalização

Tanto a especialista em Recursos Humanos, Vânia Ejenberg, como a integrante do Conselho Nacional de Turismo, Jurema Dantas, apontaram o mesmo diferencial capaz de facilitar o encontro do hoteleiro com o funcionário desejado.

Tanto a especialista em recursos humanos para a hotelaria, Vânia Ejzenberg, como a integrante do Conselho Nacional de Turismo, Jurema Dantas, apontaram o mesmo diferencial capaz de facilitar o encontro do hoteleiro com o funcionário desejado. Trata-se da adequação do processo seletivo à região residencial do candidato. “Não podemos generalizar um País com tamanha dimensão”, afirmou Jurema ao valorizar a especialização do método.

O bate-papo com as profissionais aconteceu durante a tarde de hoje no Painel 2 do Conotel 2015. A fim de sanar a dificuldade característica à captação e retenção de talentos, Vânia também falou sobre a importância do investimento no RH.

“O hoteleiro tem que sentar com o setor e definir o perfil do trabalhador que ele quer. Isso também é investir no financeiro”, observou. Em seguida, o assunto foi colocado na casa dos desafios, “seja nos momentos de pleno emprego ou naqueles de recessão”.

QUALIFICAÇÃO
Após apresentar alguns dados que realçam a importância da indústria do turismo, Vânia questionou o 52º lugar do Brasil no ranking de lucratividade dessa área. A resposta retórica, já pautada entre os críticos, veio na sequência: “desqualificação da mão-de-obra”.

Jurema novamente concordou com a posição da consultora e relembrou 16 diretrizes do Ministério do Turismo redigidas a fim de promover a educação nessa esfera. Aproximar teoria e prática, inovar a metodologia e incentivar a pesquisa cientifica estão entre as principais metas. Além disso, a congressista salientou a necessidade de aliar esses objetivos à monitoração. “É preciso saber se a demanda, em tese formada, melhorou os serviços do hotel.”

Ainda em relação ao feedback, Vânia chamou a atenção para a responsabilidade dos estudantes, técnicos ou graduados. Segundo ela, a empregabilidade é dever exclusivo do profissional. “Não deve haver terceirização”, acrescentou.

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