Artur Luiz Andrade   |   19/08/2015 12:49

Receita da Accor cresce 5%; França e Brasil decepcionam

O CEO da Accor Hotels, Sebastien Bazin, comemorou os resultados do grupo hoteleiro no primeiro semestre do ano, especialmente o crescimento da receita e do EBIT, um fluxo de caixa robusto e forte presença em mercados que apresentam rápido crescimento.

O CEO da Accor Hotels, Sebastien Bazin, comemorou os resultados do grupo hoteleiro no primeiro semestre do ano, especialmente o crescimento da receita e do EBIT, um fluxo de caixa robusto e forte presença em mercados que apresentam rápido crescimento. As duas notas dissonantes no balanço são a França e o Brasil, que, segundo Bazin, vivem “cenários persistentemente confusos”.

A receita global chegou a 2,72 bilhões de euros, um crescimento de 5,1% em relação aos seis primeiros meses de 2014, e o EBIT alcançou 263 milhões, incremento de 23,8%. A meta para o ano é de um EBIT entre 650 milhões e 680 milhões de euros. O lucro obtido no período foi de 91 milhões de euros, 68% maior que em 2014.

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Por região, o Mediterrâneo, Oriente Médio e África cresceram 6,8% e a Europa 6,2%. A França ficou abaixo da média, com 1,9% de aumento, devido, sobretudo, à queda no segmento midscale no segundo trimestre do ano. A região das Américas, liderada pelo Brasil, caiu 2,1% em receita, com o País registrando queda de 11%. Além da crise econômica do Brasil, a comparação com os números de junho de 2014, quando ocorreu a Copa do Mundo, desfavorecem o mercado brasileiro.

SEDES
A Accor Hotels está construindo uma nova sede em Paris, para abrigar cerca de quarto mil funcionários, e transferiu a sede dos hotéis de luxo para a Ásia, mais precisamente Cingapura. É na Ásia que estão as principais referências e novidades em hotelaria de luxo e dos 40 novos Sofitel em processo de abertura, a grande maioria está na região. Hoje o portfólio de luxo da Accor tem 130 Sofitel e a meta é chegar a 200. Já a marca Sofitel Legend tem apenas cinco unidades, incluindo uma em Cartagena. Mas há a intenção de ter mais dois na América do Sul, incluindo um no Rio de Janeiro.

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