Rafael Faustino   |   28/03/2016 13:28

Disputa pela Starwood: chineses aumentam proposta

A aquisição da Starwood, que faria da Marriott a maior rede hoteleira do mundo, foi novamente colocada em dúvida após o consórcio liderado pelo grupo chinês Anbang Insurance Group elevar sua oferta para pouco mais de US$ 14 bilhões.

Na semana passada, a Starwood anunciou um acordo com a Marriott International para vender suas operações por US$ 13,6 bilhões. Entretanto, a aquisição, que faria da Marriott a maior rede hoteleira do mundo, foi novamente colocada em dúvida após o consórcio liderado pelo grupo chinês Anbang Insurance Group elevar sua oferta para pouco mais de US$ 14 bilhões.

A nova proposta foi divulgada pela própria Starwood, dona das redes Westin e Sheraton, como algo que “provavelmente superaria” os valores do acordo feito com a Marriott.

“O conselho da Starwood, consultando as partes financeiras e legais, irá considerar cuidadosamente o resultado das conversas com o consórcio chinês, para determinar o que será de maior interesse da empresa e dos proprietários de suas ações”, afirmou o grupo hoteleiro em nota oficial.

Por sua vez, a rede Marriott afirmou estar “confiança de que o acordo de fusão anunciado anteriormente é o melhor para as duas companhias”, sem esclarecer se irá aumentar ainda mais sua proposta. A empresa disse também que a Starwood deve “considerar seriamente” se o grupo chinês tem, de fato, condições financeiras para honrar a proposta divulgada hoje.

HISTÓRICO
Marriott e o consórcio liderado pelo Anbang vêm travando uma longa batalha pela compra dos hotéis da Starwood. Após um primeiro anúncio de fusão entre os grupos hoteleiros por um acordo na casa dos US$ 12,2 bilhões, os chineses atravessaram o negócio pela primeira vez, oferecendo US$ 13 bilhões.

A Marriott elevou então sua proposta para US$ 13,6 bilhões, novamente aceita pela Starwood. O apoio do conselho de administração da rede que será vendida também pesa a favor desse acordo. Agora, entretanto, a oferta superando os US$ 14 bilhões coloca novamente em dúvida a operação.

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