Felippe Constancio   |   28/07/2016 12:39

Hotelaria mexicana registra alta no 2º trimestre de 2016

A indústria hoteleira mexicana apresentou resultados positivos no segundo trimestre deste ano, com avanços em diversas regiões tanto em taxa de ocupação, média de diárias e receita por quarto disponível impulsionadas muito por conta da desvalo


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A indústria hoteleira mexicana apresentou resultados positivos no segundo trimestre deste ano, com avanços em diversas regiões tanto em taxa de ocupação, média de diárias e receita por quarto disponível, números impulsionados muito por conta da desvalorização do peso mexicano.

De acordo com a consultoria STR, que publicou o balanço, em relação ao mesmo período do ano anterior, a taxa de ocupação ficou ligeiramente estável, com pequena queda de 0,5%, a 63,3%, enquanto a tarifa média de diárias avançou 15,8%, para US$ 112,50, e a receita por quarto disponível subiu 15,2%, para US$ 71,20.

"O desempenho foi bem parecido com o do primeiro trimestre, com o enfraquecimento do peso mexicano como principal fator por trás disso", observou a diretora de Desenvolvimento de Negócios e Hotéis da STR, Fatima Thompson. "Por conta da proximidade, o México recebe muitos viajantes dos Estados Unidos. No entanto, muita gente percebe que agora é uma boa hora para se aproveitar preços, e os hotéis têm capitalizado com o aumento. Será interessante acompanhar o impacto do Brexit sobre o peso mexicano e sobre a indústria hoteleira do país como um todo."

Dentre os mercados-chave do México, o nordeste do país foi o que mais teve aumento de receita por quarto disponível, de 52,3%, para US$ 77,40, muito por conta do incremento na média de diárias, que saltou quase 50%. A taxa de ocupação na região ficou em 60% - um avanço de 2,1%.

A capital mexicana foi a cidade com maior alta na ocupação - 8,3%, para 70,7%. Paralelamente, a Cidade do México teve avanço de quase 20% na média de diárias, que levou a receita por quarto disponível a uma alta de 29,8%, para US$ 95.

Os melhores desempenhos por região em termos de taxa de ocupação, média de diárias e receita por quarto disponível foi da Península de Yucatán, cuja ocupação chegou a 69,1% no segundo trimestre, e em Monterrey, no nordeste do país, onde a taxa de ocupação foi de 65,6%.

"O país como um todo é um bom negócio. O que vem se revelando conforme as pessoas exploram cada vez mais para além dos grandes centros", observou Thompson.

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