Janize Colaço   |   25/09/2017 18:10

Ocupação hoteleira cresce em agosto, aponta Fohb

Considerando o evento desportivo, a taxa de ocupação obteve um crescimento de 0,7% — o resultado é ainda mais positivo quando sem os Jogos Olímpicos, com um saldo 6,5% superior.

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Ocupação de quartos fica mais alta em agosto, considerando ou não a Olimpíada
Ocupação de quartos fica mais alta em agosto, considerando ou não a Olimpíada

O último mês de agosto apresentou resultados positivos para a hotelaria brasileira no comparativo com o mesmo período de 2016. De acordo com o informativo divulgado pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), o resultado consolidado, porém, varia quando levado em conta ou não o impacto da Olimpíada. Considerando o evento esportivo, a taxa de ocupação obteve um crescimento de 0,7% — o resultado é ainda mais positivo quando sem os Jogos Olímpicos, com um saldo 6,5% superior.

Em relação a diária média, considerando a realização da Olimpíada, houve um recuo de 32,4%; sem levar em conta o evento, houve um pequeno recuo de 0,9%. A receita por quarto disponível (Revpar) também demonstrou variação. Uma vez considerando o evento, houve um decréscimo de 32%; sem usar os mesmos dados de comparação, o resultado é um crescimento de 5,5%.

Para a avaliação do desempenho, a entidade contou com a amostras de 405 hotéis de redes associadas, responsáveis pela oferta de 60.495 unidades habitacionais para a avaliação sem o impacto dos Jogos Olímpicos. No entanto, considerando o evento desportivo, o número da mostra saltou para 443 hotéis de redes, responsáveis pela oferta de 67.620 unidades habitacionais.

A seguir, confira as variações por regiões do País.

Sem impacto da OlimpíadaTaxa de ocupaçãoDiária médiaReceita por quarto disponível
Região20162017Variação20162017Variação20162017Variação
Centro-Oeste56,28
61,15
+8,6%231,13
212,96
-7,9%130,08
130,22
0,1%
Nordeste56,61
62,06
+9,6%185,89
176,58
-5%
105,24
109,59
4,1%
Norte51,47
57,46
+11,6%178,71
167,66
-6,2%
91,98
96,33
4,7%
Sudeste55,90
59,28
+6%235,60
234,90
-0,3%
131,70
139,25
5,7%
Sul57,92
59,76
+3,2%213,87
223,18
4,4%
123,88
133,37
7,7%
Brasil56,21
59,84
+6,5%221,39
219,33
-0,9%
124,44
131,25
5,5%


Com impacto da OlimpíadaTaxa de ocupaçãoDiária médiaReceita por quarto disponível
Região20162017Variação20162017Variação20162017Variação
Centro-Oeste56,28
61,15
8,6%
231,13
212,96
-7,9%
130,08
130,22
0,1%
Nordeste56,61
62,06
9,6%
185,89
176,58
-5%
105,24
109,59
4,1%
Norte51,47
57,46
11,6%
178,71
167,66
-6,2%
91,98
96,33
4,7%
Sudeste59,53
57,25
-3,8%
419,67
239,12
-43%
249,83
136,89
-45,2%
Sul57,92
59,76
3,2%
213,87
223,18
4,4%
123,88
133,37
7,7%
Brasil58,23
58,62
0,7%
330,15
223,04
-32,4%
192,26
130,74
-32%

ACUMULADO DO ANO
Segundo a entidade, analisando os oito primeiros meses do ano, considerando a Olimpíada, a taxa de ocupação obteve um decréscimo de 0,3%. A diária média e a receita por quarto disponível também recuaram, em 9,1% e 9,4%, respectivamente. Desconsiderando o evento, houve crescimento na ocupação, ainda que pequeno, com 1,7&. A diária média (-2,3%) e o RevPAR (-0,6%) registraram quedas.

Considerando os Jogos Olímpicos, o Norte (-0,3%) e o Sudeste (-2,6%) apresentaram declínios, enquanto que o Sudeste (1,3%), o Centro-Oeste (3,5%) e o Nordeste (4,7%) registraram acréscimos. Sem levar o evento em consideração, somente o Norte apresentou resultado negativo no índice de taxa de ocupação, com variação de -0,3%. Já o Sudeste (1%), o Sul (1,3%), o Centro-Oeste (3,5%) e o Nordeste (4,7%) apresentaram aumentos.

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