Na última semana, a Marriott International desculpou-se pela distribuição de um questionário em que classificou Hong Kong, Taiwan, Tibete e Macau como países independentes. Em resposta, o governo chinês teria bloqueado momentaneamente o site do grupo no país e pedido que a pesquisa fosse ajustada.

“Não apoiamos ninguém que subverte a soberania e integridade territorial da China e não pretendemos encorajar ou incitar esse tipo de atitude”, afirmou o CEO da rede, Arnse Sorenson, em um comunicado. “Reconhecemos a gravidade da situação e, sinceramente, pedimos desculpas.”

Segundo a CNN, o governo chinês teria afirmado que, devido ao ocorrido, o site e aplicativo de celular do grupo no país seria bloqueado por uma semana. A Marriott, em contrapartida, tem tentado reverter o mal-estar — principalmente porque a China é um dos maiores provedores em suas arrecadações. No terceiro trimestre de 2017, a rede aumentou em quase 20% o número de pernoites vendidas a viajantes chineses.

Vale destacar, ainda, que no ano passado a Marriott firmou uma joint venture com a empresa de comércio eletrônico Alibaba. O empreendimento em conjunto foi projetado a fim de permitir que a rede comercialize diretamente com a varejista, que tem por volta de 500 milhões de usuários ativos mensalmente.

*Fonte: Travel Weekly

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