A França ampliará sua atuação no Oriente Médio reforçando sua artilharia no Iraque e na Síria no combate ao grupo extremista islâmico EI (Estado Islâmico). De acordo com a AFP, o presidente do país, François Hollande, disse que o contingente militar adicional chegará à região no próximo mês.

"O fundamentalismo é nosso inimigo", disse Hollande durante pronunciamento no Palácio do Eliseu, em Paris.

O reforço, contudo, não inclui o envio de tropas envio de tropas - uma vez que o governo francês tem feito ataques aéreos e treinado exércitos locais.

As declarações de Hollande vêm depois de uma reunião com o conselho de defesa francês uma semana após o atentado de Nice que deixou 84 mortos. "Apesar de a França ter sido alvo do ataque do dia 14 de julho, todo o mundo estava na mira", destacou Hollande, inteirando que 12 pessoas continuam hospitalizadas "entre a vida e a morte".

Há também um plano de aumento de contingente militar dentro da França nos próximos meses, uma vez que o governo tem sido criticado por não ter prevenido o ataque da última semana.

O país continua em estado de emergência, condição prorrogada pelos próximos seis meses pelo Parlamento.

De acordo com novas informações da procuradoria parisiense na quinta-feira (21), o autor do ataque à Riviera francesa, Mohamed Lahouaiej Bouhlel, planejou o ataque e contou com cinco cúmplices, que no momento estão detidos. Na quinta-feira passada (14), Bouhlel atropelou pessoas que assistiam à queima de fogos da Festa da Bastilha em Nice com um caminhão. Dois dias depois, o Estado Islâmico reivindicou a autoria.

*Fonte: Agência Brasil