Janize Colaço   |   05/10/2016 12:56

Brexit: conservadores pretendem restringir a imigração

Endurecendo o tom sobre a imigração, a primeira-ministra britânica, Theresa May, pretende guiar o Brexit em um caminho mais intransigente e agressivo. A líder dos conservadores, maioria no Parlamento, destacou nesta quarta-feira (05) que irá garantir a m&a


Endurecendo o tom sobre a imigração, a primeira-ministra britânica, Theresa May, parece querer guiar o Brexit em um caminho mais intransigente e agressivo. A líder dos conservadores, maioria no Parlamento, destacou hoje que irá garantir a máxima liberdade de negócios com empresas europeias, embora o controle de imigrantes no Reino Unido não deva ser deixado de lado.

Ontem (4), a ministra do Interior, Amber Rudd, revelou um novo plano de restrições, em que as empresas deverão disponibilizar uma lista constando os funcionários estrangeiros e privilegiar a contratação de mão de obra nacional. A ideia é de diminuir o número de imigrantes que, de 330 mil ao ano, deverá ser reduzido a 100 mil.

Além disso, o ministro da Saúde, Jeremy Hunt, afirmou que pretende incentivar que o sistema de saúde seja composto apenas por médicos britânicos, embora um quarto das vagas, atualmente, sejam preenchidas por estrangeiros.

Já o ministro do Comercio Internacional, Liam Fox, ressaltou que o futuro de garantias de direitos dos quase três milhões de cidadãos europeus já estabelecidos no Reino Unido permanece fora de questão. “Este é um dos principais pontos das negociações do Brexit. Porém, nós não temos uma decisão concreta por hora”, enfatizou Fox.

Por outro lado, o posicionamento agressivo em relação a imigração está suscitando críticas da oposição, que acusa os conservadores de utilizar “seres humanos como moeda de troca” em detrimento a interesses econômicos.


*Fonte: France Presse

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