Rafael Faustino   |   04/10/2016 19:58

Furacão Matthew pode atingir Flórida; cruzeiros desviam

Uma nova estimativa da rota do furacão Matthew, que passa pelo Caribe, indica agora que ele poderá alcançar a Flórida entre amanhã (5) e quinta-feira. O National Hurricane Center (NHC) norte-americano emitiu esse alerta que deixou as autoridades locais de sobreavi

National Hurricane Center
Em branco, o campo de ação do furacão Matthew. Em vermelho as fronteiras que podem ser atingidas com maior força
Em branco, o campo de ação do furacão Matthew. Em vermelho as fronteiras que podem ser atingidas com maior força

Uma nova estimativa da rota do furacão Matthew, que passa pelo Caribe, indica agora que ele poderá alcançar a Flórida (Estados Unidos) entre amanhã (5) e quinta-feira. O National Hurricane Center (NHC) norte-americano emitiu esse alerta que deixou as autoridades locais de sobreaviso.

O Estado da Flórida, porém, não está ainda sob aviso de aproximação de furacão ou de condições de tempestade tropical provocadas pelo Matthew. Mas, se as previsões do NHC se confirmarem, não só a Flórida poderá ser afetada, como também os Estados da Carolina do Sul e do Norte.

Atualmente, segundo a informação do NHC, o centro do furacão está praticamente sobre a extremidade sudoeste do Haiti. Ele deve continuar a deslocar-se para o norte, chegando a leste de Cuba e, entre hoje e amanhã, aproximar-se das Bahamas.

CRUZEIROS
Na medida em que o Matthew foi “promovido” à categoria quatro de furacões, linhas aéreas e de cruzeiros começaram a alterar seus itinerários envolvendo o Haiti e a Jamaica. O Carnival Pride, que saiu de Baltimore (Estados Unidos) no último sábado (1), acabou deslocando-se para Nova York e o Canadá, em vez do Caribe.

Já os navios Enchantment of the Seas, Freedom of the Seas e Majesty of the Seas, da Royal Caribbean, tiraram as Bahamas de seus itinerários e irão passar por Key West, na Florida, e Cozumel, no México.

Mesmo a Aruba, que não está entre as regiões que deverão ser afetadas pelo Matthew, está sendo evitada, por contar com mares revoltos e ondas muito grandes.


*Fonte: Presstur e Travel Weekly

Tópicos relacionados