A European Tour Operators Association está tentando reverter a imagem de que a Espanha não está aberta a visitas. Protestos antituristas já ocorreram em Barcelona, Maiorca, San Sebastian e Valência.

“As ações violentas de uma minoria não são representativas e não deveriam impedir que tudo continue normal para residentes e visitantes, e também para aqueles que prestam serviços a eles”, afirmou o chefe de Estratégia e Política da Etoa. Ativistas recentemente invadiram um restaurante, jogando confetes nos visitantes, e também furaram os pneus de um ônibus sightseeing. Eles reclamam que a atividade turística prejudica a qualidade de vida dos locais e dificulta a busca por empregos.

Tim Fairhust também reconheceu que “não é surpresa a Espanha receber tantos visitantes”. Considerando os desafios que o país enfrenta como um destino turístico em expansão desde a Olimpíada de 1992, e as medidas tomadas desde então.

Elas incluem um grande investimento na infraestrutura turística, a expansão dos terminais de cruzeiros e mais opções de voos, incluindo muitos de baixo custo. O país recebeu mais de 30 milhões de pessoas ano passado.

"Este é um desafio que exigirá um pensamento estratégico a longo prazo", disse Fairhust. "Demasiada demanda é um bom problema para ter. Sua solução exigirá imaginação e determinação por parte da comunidade, indústria e formuladores de políticas", completou.

Grupos antituristas e preocupações com um suposto aspecto destrutivo do Turismo também têm se expressado em outros países.

*Fonte: Travel Weekly

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