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Janize Colaço   |   11/12/2017 17:29

Israel estimula países a terem embaixadas em Jerusalém

Após o presidente estadunidense Donald Trump anunciar que pretende reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sugeriu aos países da União Europeia que sigam o mesmo caminho.

Reprodução/Facebook
Torre de David, em Jerusalém
Torre de David, em Jerusalém

Após o presidente americano Donald Trump anunciar que pretende reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sugeriu aos países da União Europeia que sigam o mesmo caminho.

"Acredito que todos ou a maioria dos países europeus devem transferir suas embaixadas para Jerusalém, reconhecerão que é a capital de Israel e se envolverão de forma robusta conosco em matéria de segurança, prosperidade e paz", destacou Netanyahu em um pronunciamento à imprensa, em Bruxelas, junto com a alta representante da UE para Política Exterior, Federica Mogherini.

JERUSALÉM
A questão é controvérsia, visto que o país não entrou em acordo com os palestinos. Apesar disso, Netanyahu segue firme com a ideia. "Fomos atacados constantemente, não por um ou outro pedaço de território, mas por qualquer território que fosse um Estado, uma nação-estado para o povo judeu", opinou.

“E isto é o que levou ao conflito e o que o continua", disse Netanyahu, em referência à "negação contínua dos palestinos ao direito de Israel de existir como um Estado judeu, e a negação da nossa história".

DIREITO HISTÓRICO

Ainda mais complicado para os demais países fazerem o reconhecimento, está a alegação do premiê sobre a conexão da Cidade Santa. "Durante três mil anos Jerusalém foi a capital do povo judeu, desde os tempos do rei Davi", e que, mesmo quando os judeus viviam nos guetos europeus, "nunca perderam sua conexão".

Netanyahu lamentou que a Organização das Nações Unidas e a Unesco "neguem essa conexão" e "a verdade histórica de que Jerusalém foi a capital de Israel durante os últimos 70 anos".

Em contrapartida, a União Europeia argumenta que é preciso, em primeiro lugar, buscar uma solução negociada à crise no Oriente Médio com a convivência de dois Estados, o israelense e o palestino, e que Jerusalém deve ser capital de ambos a fim de satisfazer as aspirações das duas partes.


*Fonte: Agência Brasil

conteúdo original: http://bit.ly/2BV9ELH

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