Os políticos republicanos deram mais um passo à frente na reforma da política de imigração dos Estados Unidos. De acordo com o The New York Times, Trump fez uma reunião extraordinária que teve a participação dos legisladores Bob Goodlatte e o porto-riquenho Raúl Labrador.

A reunião abordou o destino dos jovens imigrantes sem documentados que foram levados ilegalmente pelos pais e que eram elegíveis para autorizações de trabalho no país norte-americano, sob uma iniciativa da era Obama chamada Deferred Action for Childhood Arrivals. O programa foi rescindido por Trump em setembro e aguarda uma ação substituta para o problema.

Em comunicado da Casa Branca, Donald Trump agradeceu aos promotores de justiça “por terem introduzido legislação imigratória que cumpriria as principais prioridades do presidente para o povo americano”. O presidente disse também que “aguarda com expectativa o avanço da legislação que assegura a fronteira, acaba com a migração de cadeia, cancela a loteria de vistos e aborda o status da população Daca de forma responsável”.

A proposta foi dividida em quatro áreas: proteção dos jovens imigrantes sem documentados, os “sonhadores”, da deportação; limite da migração familiar, em que um parente, com green card, pode patrocinar outro, o término do sistema de loteria de vistos de diversidade e a melhoria da segurança nas fronteiras.

Essa medida acabaria com o programa de loteria de vistos de diversidade e a migração familiar para todos os parentes, além dos cônjuges e filhos menores. Ofereceria também permissões de trabalho renováveis de três anos aos destinatários da Daca, sem a possibilidade de obter uma cidadania.