Hertz aguarda lei para trabalhar com Localiza no Brasil
A Hertz Internacional, que compreende no Brasil as empresas Hertz, Dollar e Thrifty, representadas pela agente geral de vendas SG, pretende trabalhar de perto com a Localiza, que desembolsou R$ 337 milhões pela locadora brasileira. A parceria só aguarda aprovação do Cade
Em um ano de “otimismo comedido”, a Hertz Internacional, que compreende no Brasil as empresas Hertz, Dollar e Thrifty, representadas pela GSA SG Viagens, de Sérgio Guanais, pretende trabalhar de perto com a Localiza, que desembolsou R$ 337 milhões pela Hertz Brasil.
Ao Portal PANROTAS, o vice-presidente de Vendas Internacionais da Hertz, Bill Byrne, revelou em almoço para clientes nesta tarde, em São Paulo, que a sinergia entre ambas as empresas renderá uma parceria estratégica. Sem revelar detalhes, ele indicou apenas aguardar a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, para iniciar as ações.
Jhonatan Soares
Sérgio Guanais, da SG, com Juan Ballesteros, Bill Byrne e Adriano Aguiar, da Hertz Internacional
Maior mercado latino-americano para os Estados Unidos, o Brasil sofreu uma queda significativa na locação de automóveis para o Exterior, indicou o diretor executivo da SG, Sérgio Guanais. Para ele, a compra da Hertz Brasil pela Localiza irá abrir uma série de oportunidades em território nacional e internacional. “Vamos trabalhar para fortalecer as marcas”, resumiu.
A novidade aguardada para este ano é apenas uma das respostas da Hertz para o mercado brasileiro. Embora a locadora considere 2017 o “ano da retomada”, todo cuidado em investimentos e perspectivas é pouco.
“Quem não fez a lição de casa vai levar ‘chumbo’ neste ano. E nós fizemos: revisamos a carteira de clientes, fizemos uma nova estratégia de comercialização das três marcas. Estamos alinhados com os Estados Unidos em relação à frota e corrigimos e colocamos as três, Hertz, Dollar e Thrifty, marcadas em um só sistema de cobrança.”
Para o decorrer do ano, a Hertz espera uma alta no faturamento em solo brasileiro, porém, ressalta a cautela de caminhar com os dois pés no chão. “Quando as coisas vão bem no Brasil, tudo vai bem na América Latina”, finalizou Bill Byrne.
