Maria Izabel Reigada   |   23/06/2010 14:00

Copa no Brasil "custará" R$ 29,6 bilhões, diz estudo

Gastos estimados em R$ 29,6 bilhões são previstos para garantir a infraestrutura e organização da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Esse foi o valor apresentado hoje, em São Paulo, no estudo “Brasil Sustentável – Impactos socioeconômicos da Copa do Mundo de 2014”, realizado pela Ernst & Young.

Gastos estimados em R$ 29,6 bilhões são previstos para garantir a infraestrutura e organização da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Esse foi o valor apresentado hoje, em São Paulo, no estudo “Brasil Sustentável – Impactos socioeconômicos da Copa do Mundo de 2014”, realizado pela consultoria Ernst & Young, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo considera os investimentos necessários para alcançar os níveis de exigência da Fifa, seja em relação a estádio quanto a todos os setores envolvidos – caso do parque hoteleiros das 12 cidades-sede – e já chega ao mercado defasado, uma vez que considera, por exemplo, os investimentos necessários para tornar o Estádio do Morumbi (onde foi apresentado o estudo) palco da abertura da Copa.

Elaborados pelo Núcleo de Turismo da FGV, os dados relativos aos impactos com o turismo brasileiro diante da realização da Copa de 2014 são positivos, mesmo analisando cenários conservadores de crescimento econômico. Segundo o estudo, o Brasil deverá receber 7,48 milhões de turistas estrangeiros em 2014, número que seria de apenas seis milhões sem a realização da Copa. Esses visitantes terão gastos no Brasil que somarão US$ 8,7 bilhões em 2014, sendo que o setor mais beneficiado por essa receita é a hotelaria – US$ 2,1 bilhões, seguida pelo setor de alimentos – US$ 902 mil.

Segundo o coordenador de Projetos da FGV, Fernando Blumenschein, a Copa de 2014 terá capacidade de mais que quintuplicar os investimentos realizados, chegando à injeção de R$ 142 bilhões na economia brasileira entre 2010 e 2014. Serão gerados 3,6 milhões de empregos ao ano e R$ 63,4 bilhões de renda para a população, no desdobramento econômico-social apresentado pela pesquisa. “A arrecadação fiscal também terá um adicional de R$ 18 bilhões e o impacto direto no PIB entre 2010 e 2014 é de R$ 64,5 bilhões”, disse o consultor da Ernst & Young, José Carlos Pinto.

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