Da Redação   |   24/01/2011 16:40

Ferrovias turísticas recebem investimento de R$ 2,3 mi

O Sebrae irá desenvolver até 2012 uma série de ações com o objetivo de valorizar e revitalizar 24 itinerários turísticos feitos por trens, além de tornar mais competitivas cerca de 700 micro e pequenas empresas e empreendedores individuais, presentes nas proximidades ou nas estações desses destinos

O Sebrae irá desenvolver até 2012 uma série de ações com o objetivo de valorizar e revitalizar 24 itinerários turísticos feitos por trens, além de tornar mais competitivas cerca de 700 micro e pequenas empresas e empreendedores individuais, presentes nas proximidades ou nas estações desses destinos. Para isso, serão investidos R$ 2,3 milhões. O projeto será feito em parceria com a Associação Brasileira de Trens Turísticos e Culturais (Abott). A informação é da Agência Sebrae de Notícias.

As ações serão desenvolvidas em dez Estados – Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Santa Catarina, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul – e fazem parte do projeto “Desenvolvimento da Competitividade e Gestão dos Operadores e Empreendimentos de Trens Turísticos”. Entre os mais conhecidos estão o Trem do Corcovado (RJ), Trem do Pantanal (MS), Trem do Forró (PE) e o Trem da Serra do Mar (PR).

O convênio das duas entidades teve início em fevereiro de 2010. Desde então, ações passaram a ser implementadas, entre elas a realização de um planejamento estratégico com a participação de representantes das operadoras de trens turísticos, micro e pequenas empresas, unidades locais do Sebrae, prefeituras, secretarias de turismo, entre outros parceiros.

A partir do próximo mês, cerca de 480 empreendedores e empresários serão capacitados, segundo informou o consultor do Projeto Trem é Turismo, Luiz Carlos Barboza. “Metade desse público é informal. Eles receberão orientações de como se formalizar e passarão por um diagnóstico inicial, capacitação, consultoria direta, além de oficinas para troca de informações”, explica Barboza. As principais atividades do público são, principalmente, venda de souvenirs e gastronomia.

Foram realizadas 24 oficinas, uma em cada destino. Cada um desses roteiros também conta com um agente local, responsável por mobilizar empresários locais e parceiros e fazer agendamento das oficinas e consultorias. “Embora estejamos falando de uma atividade da época imperial, o projeto é inovador. O próximo passo é implantar centrais de negócio, visando foco no mercado”, afirma o coordenador nacional de Turismo do Sebrae, Dival Schmidt.

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