"Nordeste precisa recapacitar agentes portugueses"
"O Nordeste deixou de ser a referência que era para os portugueses há alguns anos e perdeu, em preço e qualidade, para o Caribe", disse o presidente da Apavt. Segundo ele, a alta do real, os preços altos e a imagem de violência das capitais do Nordeste afugentaram os portugueses, que viram no Caribe
Pedro Ferreira está engajado na captação de eventos como esse para Portugal, mas também está dando uma guinada nos eventos destinos aos agentes de viagens portugueses. Além do congresso anual da Apavt, que continua ocorrendo em Portugal, agora ele criou a Apavt Destination Academy, que capacitará os associados in loco nos destinos interessados. "Pode haver destinos interessados em capacitar 20 agentes ou 200, ou mais ainda. A academia terá esse papel de ajudar a formatar a capacitação", contou.
NORDESTE PERDEU PARA CARIBE
Há negociações com destinos brasileiros, especialmente no Nordeste, e Ferreira acha ser fundamental esse investimento do Brasil na capacitação dos agentes portugueses. "O Nordeste deixou de ser a referência que era para os portugueses há alguns anos e perdeu, em preço e qualidade, para o Caribe", disse o presidente da Apavt. Segundo ele, a alta do real, os preços altos e a imagem de violência das capitais do Nordeste afugentaram os portugueses, que viram no Caribe a opção mais imediata. "Não somos tão bem vindos no Caribe como somos no Brasil, onde se fala a nossa língua. Só que hoje o agente de viagens português não sabe mais o que sabia sobre os destinos brasileiros. Outro dia fiz uma pesquisa em um evento e mais pessoas levantaram a mão quando perguntei quem conhecia o Caribe do que em relação ao Brasil", continua ele.
"Quando o agente de viagens perde esse conhecimento sobre o destino, a venda não tem como se sustentar", finaliza Pedro Ferreira, torcendo por uma volta do Brasil junto aos agentes portugueses.
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