Por que o Brasil não está nos roteiros de luxo mundiais?
Durante a Virtuoso Travel Week, na semana passada, em Las Vegas, diversos destinos foram apontados como tendências ou sucesso de vendas entre os membros da rede de agências de viagens de luxo. O Brasil está fora de todas as listas
LAS VEGAS – Durante a Virtuoso Travel Week, na semana passada, em Las Vegas, diversos destinos foram apontados como tendências ou sucesso de vendas entre os membros da rede de agências de viagens de luxo. A Nicarágua foi chamada de “nova Costa Rica”, Peru, Colômbia e México já são destaque, a Ásia continua em alta, e destinos tradicionais como a Itália nunca saem de moda.
O Brasil sequer foi mencionado como destino importante no roteiro das viagens de luxo. A importância (grande) do País está no mercado consumidor de viagens de alto padrão, mas não ainda como destino-chave.
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Quais os destinos mais vendidos pelas agências Virtuoso?
Para o presidente da Butterfield & Robinson, Norman Howe, há uma expectativa de o Brasil ser mais barato do que realmente é e na comparação de preço, perde para outros destinos. “As pessoas também não sabem como explorar bem o tamanho do Brasil. Ser tão grande é um impeditivo. Sabemos que as questões em relação à segurança diminuíram bastante, mas é um desafio saber o que fazer no Brasil. Amazônia? Praia? Cultura? Destino para famílias”, explica ele. Ou seja, falta um trabalho de promoção bem estruturado e produtos na prateleira.
Para o presidente da Cox & Kings para as Américas, Scott Wiseman, a eliminação de vistos para americanos faria a diferença. Hoje, ele manda poucos turistas ao Brasil, mais interessados em ver animais no Pantanal e no lado cultural do País. O Brasil precisa entrar em tendências como as viagens gastronômicas, fortes no Peru, ou espirituais, fortes na Ásia, incluindo o Japão, que está voltando com tudo ao turismo.
O Brasil também não pode esquecer como tendência as viagens em família. E estar presente com criatividade e produtos nos mercados emissores. Por fim, mostrar que tem infraestrutura e deixar bem claras suas limitações. “Sabendo o que vai encontrar, o turista explora a América Latina sem problemas”, diz David Solis, diretor da Virtuoso para as Américas.
O Portal PANROTAS viajou a convite da Virtuoso, via American Airlines, com proteção GTA
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Para o presidente da Cox & Kings para as Américas, Scott Wiseman, a eliminação de vistos para americanos faria a diferença. Hoje, ele manda poucos turistas ao Brasil, mais interessados em ver animais no Pantanal e no lado cultural do País. O Brasil precisa entrar em tendências como as viagens gastronômicas, fortes no Peru, ou espirituais, fortes na Ásia, incluindo o Japão, que está voltando com tudo ao turismo.
O Brasil também não pode esquecer como tendência as viagens em família. E estar presente com criatividade e produtos nos mercados emissores. Por fim, mostrar que tem infraestrutura e deixar bem claras suas limitações. “Sabendo o que vai encontrar, o turista explora a América Latina sem problemas”, diz David Solis, diretor da Virtuoso para as Américas.
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