Roberta Queiroz   |   24/03/2016 16:11

Desemprego atinge 9,5%, maior índice desde 2012

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 9,5% de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto levou em consideração o trimestre compreendido entre novembro de 2015 e janeiro de 2016. Desde o início da pesquisa, em 2012, este foi<


A taxa de desemprego no Brasil subiu para 9,5% de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto levou em consideração o trimestre compreendido entre novembro de 2015 e janeiro de 2016. Desde o início da pesquisa, em 2012, este foi o maior índice registrado.

O IBGE afirma que no trimestre avaliado a população desocupada era de 9,6 milhões de pessoas, um crescimento de 6%, ou seja, mais 545 mil pessoas, em relação ao trimestre de agosto a outubro do ano passado. Quando comparado ao mesmo trimestre, iniciado em 2014, a população desocupada chegou a crescer 42,3%, refletindo um contingente de 2,9 milhões de pessoas desempregadas a mais.

CARTEIRA ASSINADA
O número de pessoas com carteira assinada diminuiu 0,7% no último trimestre apurado pelo instituto, em comparação ao período anterior. De novembro de 2015 a janeiro de 2016, o Brasil possuía 91,7 milhões de pessoas empregadas, 656 mil menos que no trimestre de agosto a outubro de 2015. Em comparação com igual trimestre, foi registrada queda de 1,1%, na população ocupada, isto é, (1 milhão de pessoas a menos).

Enquanto isso, a participação de empregadores reduziu 4% em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (-161 mil pessoas), mas não apresentou variação significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Por outro lado, o número de trabalhadores autônomos cresceu 2,8%, se relacionado ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (+ 622 mil pessoas). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, no entanto, ocorreu aumento no número de trabalhadores por conta própria de 6,1% (+ 1,3 milhão de pessoas).

RENDIMENTO
A média móvel do rendimento médio real recebido pelos trabalhadores brasileiros no trimestre analisado pelo IBGE ficou em R$ 1.939. O número representou estabilidade frente ao trimestre de agosto a outubro de 2015, quando a média móvel não ultrapassou os R$ 1.948. Quando comparado ao mesmo trimestre, no entanto, houve queda de 2,4% (R$ 1.988).

A massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 172,8 bilhões) também registrou estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015, mas apresentou redução (-3,1%) diante do mesmo trimestre.


*Fonte: DA AGÊNCIA BRASIL

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