"Impacto de imposto será baixo ou nulo nos preços"
A medida provisória 713, assinada esta semana pela presidente Dilma Rousseff, fixando em 6% o imposto de renda sobre remessas ao Exterior, tira competitividade de agências de viagens e operadoras? Os presidentes da Abav, Edmar Bull, Braztoa, Magda Nassar, e Abremar, Marco Ferraz, garantem que não
“Durante esses últimos meses ficou uma imagem que era mais caro comprar no Brasil, pois comprando no cartão de crédito em sites no Exterior pagava-se 6,38% e no País 33%”, disse Magda Nassar. “Hoje os preços são iguais ou menores em todos os canais no Brasil. Mas nos agentes de viagens e nos operadores, agregamos ainda a assistência, consultoria, seguro, preço competitivo, segurança, parcelamento... e o comprador ainda está protegido pelo Código de Defesa do Consumidor. Uma compra lá fora não tem isso”.
Segundo Edmar Bull, “as operadoras e agências renegociaram com fornecedores para que o impacto dos 6% não fosse sentido no preço final dos pacotes e das viagens e o consumidor não vai sentir aumento. Em alguns casos está até mais barato”. Vale lembrar que o imposto é sobre a parte terrestre e não sobre o total do pacote e as negociações com fornecedores surtiram efeito, segundo eles.