Henrique Santiago   |   13/04/2016 11:57

BWT quer tornar SP "carro-chefe" e crescer nos EUA

Atualmente, o escritório na capital paulista corresponde a 5% do faturamento da operadora

Henrique Santiago
Gabriel Cordeiro e Wandson Dias, da BWT
Com pouco mais de sete meses de operação, a filial da BWT em São Paulo será o "motor de crescimento da empresa nos próximos anos". Atualmente, o escritório na capital paulista corresponde a 5% do faturamento da operadora, mesma porcentagem de Joinville (SC) e Vitória, mas atrás de Manaus (17%) e a sede em Curitiba, com 65% de vendas.

Em encontro realizado com agentes de viagens, o gerente geral da operadora, Gabriel Cordeiro, disse que intenção é quadruplicar esta importância até 2017. “Logo, São Paulo vai equiparar o faturamento da nossa matriz. O nosso orçamento para cidade é maior do que em outras bases”, revelou ele, complementando que “se tudo der certo”, mais dois executivos serão integrados à equipe neste ano, totalizando dez profissionais.

Com a promessa de trazer um roadshow para São Paulo e interior no início de 2017, a BWT promete se basear em três pilares: agente de viagens, capacitação e tecnologia. “Para este ano, não vale a pena fazer grandes eventos. O que pensamos é realizar treinamentos em agências, quem quiser poderá ter um café da manhã. Mas tudo no estilo petit comité. A nossa parceria com o Peru nos permitirá oferecer almoço ou jantar”, explicou o gerente da filial paulista, Wandson Dias.

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No internacional, a operadora inaugurou em março seu escritório nos Estados Unidos, exatamente na Flórida, para apostar em nichos. O primeiro investimento internacional foi em Lisboa. “Nossa intenção inicial é vender pesca nos Estados Unidos para Manaus. Fizemos um estudo e reportamos que este mercado movimenta US$ 200 milhões ao ano”, analisou Cordeiro.

O SEU VALOR
Após crescimento de 96% em comparação a 2014, a BWT prepara uma campanha de reconhecimento à parceria com o agente de viagens. O prêmio #agentedevalor deverá ser entregue no início do próximo ano. A ação nasceu em fevereiro como resposta ao aumento do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de 25%, que chegava a 33% com os encargos previstos. Mais detalhes devem ser anunciados em breve.

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