Artur Luiz Andrade   |   22/05/2009 00:33

Conheça a nova montanha-russa do Sea World Orlando

Sea World Orlando inaugura a Manta, sua mais nova montanha-russa.

ORLANDO – Aproveitando o encerramento do Pow Wow de Miami, na quarta-feira, o Sea World Orlando convidou operadores e jornalistas para a inauguração festiva, na noite de ontem, da sua nova montanha-russa, a Manta, que está disponível para o público final oficialmente a partir de hoje. A montanha-russa, em soft-opening desde 5 de maio, parece ultraradical, daquelas que dão frio na espinha. Isso até ocorre, mas o principal está na sensação de voar que ela proporciona.

O que causa essa sensação de estar voando livremente é a forma os carrinhos levarem os passageiros. Os 32 bravos participantes sentam-se normalmente nos carrinhos do trem (há três deles, que fazem o percurso em 2min45seg), mas antes de partir eles se viram para o chão, o que joga todo o peso de quem está sentado para baixo. A aventura começa, portanto, com os passageiros olhando o chão. O carrinho então sobe lentamente e a vista vai se tornando deslumbrante e assustadora. De repetente ele acelera um pouco e, claro, cai para iniciar o percurso. Mas não é uma queda violenta. E sim suave, como um voo.

Em dois momentos, a atração mostra seu lado radical: na maior das quedas (e aqui a sensação de voo começa, com o parque sendo visto sem nada na frente) e no segundo mergulho para o looping, algo diferente dos loopings normais e quando a força G atua mais fortemente e descolamos do assento.

No mais, o voo é suave mesmo, chegando ao máximo de 90 km/h (antes do looping, chamado de big dive loop). Ao final, claro, o corpo está mexido e pode haver o enjoo normal de qualquer montanha-russa com piruetas. Recomenda-se não comer muito antes da atração, já que se vai praticamente deitado. É uma montanha-russa inovadora, mas que não tem a brutalidade de outras parentes suas. Foi desenhada na Suíça e construída em Ohio, pela mesma empresa que fez a Kraken, que está no Sea World e é bem mais radical, e a Sheikra, do Busch Gardens.

Para quem ainda não tem coragem (mas deveria), a Manta oferece uma segunda atração. Como está no Sea World, o parque que celebra os oceanos que unem todos os povos, a Manta tem dez aquários, que podem ser vistos independentemente da montanha-russa e também na fila para a atração, que terá mais de três mil peixes até o final do verão americano. O aquário tem espaços específicos para crianças, uma parte com teto transparente, onde as arraias passam deslizando sobre nossas cabeças e muitas curiosidade que farão a fila andar mais depressa ou a visita ao Sea World ficar mais interessante.

A Manta vale pela sensação única que oferece e pelas inovações. Com certeza vai ganhar inúmeros prêmios este ano e é mais um gancho de vendas para quem está com roteiros para Orlando para os próximos meses. Estão disponíveis passaportes individuais, com três parques (Sea World, Aquatica e Busch Gardens) ou dentro do Orlando Flexiticket, em conjunto com os parques da Universal Orlando.

Uma dica: nas fileiras da frente, o voo da Manta é mais suave. Nas fileiras de trás, a força da gravidade atua mais fortemente, há mais velocidade e mais chacoalhos. É para os mais bravos ainda.

Veja fotos no álbum em anexo.


*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite do Sea World, via Tam, com proteção GTA

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.