A Disney fará de tudo para evitar problemas jurídicos após a morte do garoto de dois anos que foi arrastado por um jacaré no resort Grand Floridian, mas pode não ser capaz de evitar as ações. Essa é a opinião de analistas jurídicos nos Estados Unidos, após o garoto ter sido encontrado ontem (16) pela equipe de buscas.

“Quando você convida alguém à sua propriedade para uma transação comercial, você tem o dever de cuidar daquelas pessoas segundo a lei. E isso inclui avisá-las sobre todos os perigos prováveis e protegê-las de todos os perigos existentes”, opinou o juiz Andrew Napolitano, analista jurídico do canal norte-americano Fox News, segundo o portal Travel Mole.

Segundo os especialistas, a principal questão que definirá a “culpa” do caso será se o aviso de “proibido nadar” no lago onde o garoto desapareceu era o suficiente para alertar os hóspedes sobre o perigo dos jacarés. A falta de placas específicas sobre o animal e de mecanismos para evitar sua aproximação poderia resultar em derrotas judiciais à dona do resort.

Por isso, afirma Napolitano, o provável é que a Disney faça “qualquer coisa” para evitar um litígio com a família do garoto falecido na Justiça, o que pode incluir uma compensação financeira.

Até o momento, nenhum processo contra a empresa foi registrado.