O Departamento de Aviação Civil (DAC) aguarda a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para saber qual será o seu futuro. Preparado para se transformar em Agência de Aviação Civil, o órgão continua sob o comando da Aeronáutica e, segundo indicações do novo governo, o processo para a mudança não será concluído.

"Com a parada estamos fragilizados, sem recursos financeiros, sem recursos humanos e sem área física. Esperávamos resolver os problemas com a agência", disse o diretor geral do DAC, brigadeiro Venancio Grossi. Segundo ele, a situação é complicada, já que tudo que vier a acontecer com o DAC vai repercutir na Embraer, cujas negociações são fiscalizadas e homologadas pelo órgão. "As condições de exportação poderão ficar prejudicadas, com grande prejuízo para a economia nacional", avaliou o brigadeiro.