O diretor executivo do Sindicato Nacional de Parques e Atrações Turísticas, Alain Baldacci, acha que a decisão dos ministros Palocci e Mares Guia de reduzir a carga tributária e retroagir a medida à maio do ano passado colabora bastante com o segmento.
“Essa data passa a ser histórica para os empresários do setor”, comemora ele, ao atribuir ao ministro Mares Guia o mérito de o setor poder se considerar hoje integrado à cadeia produtiva do turismo”.

A redução dos impostos, segundo ele, vai representar “uma oxigenação ao setor”, que hoje, estima, movimenta no País cifras da ordem de R$ 1 bilhão anualmente. Baldacci diz que por ser um setor que enfrenta forte sazonalidade, a margem de lucro entre as empresas de parques temáticos é pequena e com retornos a longo prazo, por isso uma carga tributária mais agressiva a inviabiliza totalmente. Pelo menos 12 milhões de pessoas são usuários de parques temáticos no País, um mercado que agora, no seu entender, pode entrar num novo viés e cogitar até possibilidades de crescimento.

“Sempre reclamamos das ações de governo, agora é chegada a hora de elogiar a atitude dos dois ministros”, encerrou.