Os órgãos de governo e entidades públicas e privadas responsáveis pelo turismo nacional passam a ter uma nova obrigação, a partir de agora, depois do sucesso do Salão do Turismo e terão que formatar cada vez melhor seu destino como produto turístico, para disputar saudavelmente o interesse das operadoras, estas que, na verdade, vinham cumprindo esse papel.

Essa radical mudança de cenário e de redefinição de responsabilidades é um dos resultados mais importantes do primeiro Salão de Turismo, na visão do idealizador do evento, o secretário Milton Zuanazzi, que neste momento dá entrevista coletiva para mais de 50 jornalistas, na Sala de Imprensa.

Zuanazzi, ao lado da diretora do MTur, Tânia Brizola, faz a primeira análise do evento, que, segundo ele, se constitui na implementação da quinta meta prevista no Plano Nacional de Turismo do governo, base de todas as mudanças a que o setor hoje assiste. Neste momento, ele apresenta os números já levantados nesses cinco dias, com perfil do público visitante e os resultados das rodadas de negócios entre compradores e vendedores de cerca de 500 produtos turísticos que apareceram no evento, quase oito vezes mais do que o esperado.