Superintendente da Infraero presta depoimento na CPI
Superintendente da Infraero presta depoimento na CPI O superintendente de Empreendimentos de Engenharia da Infraero, Armando Schneider Filho
O superintendente de Empreendimentos de Engenharia da Infraero, Armando Schneider Filho, está sendo ouvido, neste momento, na CPI da Crise Aérea, na Câmara dos Deputados. Schneider afirmou que a falta de ranhuras na pista principal do Aeroporto de Congonhas, os chamados groovings, não influenciou o acidente com o Airbus 320 da Tam. Segundo ele, as ranhuras só têm efeito quando há acúmulo de água na pista, o que não era o caso no momento do acidente.
Schneider também informou que a pista só foi liberada após fiscalização realizada pela Infraero, com dois técnicos da Anac, e que nenhum relatório sobre a fiscalização foi feito porque a reforma ainda está em andamento. Segundo Schneider, a pista estava em perfeitas condições de uso. Ele também afirmou que não houve pressão para liberação da pista, que ocorreu em 45 dias, prazo normal. As obras em Congonhas eram feitas entre as 23h e 6h, quando o aeroporto não funciona.
Para o superintendente da Infraero, a pista do Aeroporto de Guarulhos também precisa de reformas na camada superficial, que já tem 20 anos de uso, limite de durabilidade. A recuperação da pista estava marcada para começar no dia 23, mas teve de ser adiada devido ao acidente no Aeroporto de Congonhas. Segundo Schneider, a pista de Guarulhos é segura e as obras de recuperação estão agendadas desde 2004, mas só poderiam ser iniciadas após o término das melhorias em Gongonhas. Ainda hoje, a CPI ouve o presidente da Infraero, afastado ontem, José Carlos Pereira, e o comandante que pilotou o avião acidentado na véspera da tragédia, José Eduardo Batalha Brosco. Com informações da Agência Brasil.
Schneider também informou que a pista só foi liberada após fiscalização realizada pela Infraero, com dois técnicos da Anac, e que nenhum relatório sobre a fiscalização foi feito porque a reforma ainda está em andamento. Segundo Schneider, a pista estava em perfeitas condições de uso. Ele também afirmou que não houve pressão para liberação da pista, que ocorreu em 45 dias, prazo normal. As obras em Congonhas eram feitas entre as 23h e 6h, quando o aeroporto não funciona.
Para o superintendente da Infraero, a pista do Aeroporto de Guarulhos também precisa de reformas na camada superficial, que já tem 20 anos de uso, limite de durabilidade. A recuperação da pista estava marcada para começar no dia 23, mas teve de ser adiada devido ao acidente no Aeroporto de Congonhas. Segundo Schneider, a pista de Guarulhos é segura e as obras de recuperação estão agendadas desde 2004, mas só poderiam ser iniciadas após o término das melhorias em Gongonhas. Ainda hoje, a CPI ouve o presidente da Infraero, afastado ontem, José Carlos Pereira, e o comandante que pilotou o avião acidentado na véspera da tragédia, José Eduardo Batalha Brosco. Com informações da Agência Brasil.