Em seu breve discurso de posse para novo mandato à frente da Abav Nacional, o presidente Carlos Alberto Amorim Ferreira reafirmou que, como está, o acordo com as empresas aéreas nacionais para a cobrança da taxa DU está desfavorável às agências de viagens. "Há dois anos foi o acordo possível, havia outro cenário, mas hoje, ao não cobrarem a DU na venda on-line em seus sites, as empresas aéreas estão desfavorecendo as agências de viagens. Estamos negociando com as companhias, o diálogo nunca foi interrompido e queremos que essa diferença deixe de existir", disse ele.

A reportagem da PANROTAS apurou que as aéreas (especialmente Tam e Gol) já aceitam diminuir a diferença, cobrando uma DU de 5%. Mas a Abav quer mais, chegando à diferença zero. Se prevalecer a tese do "foi bom para ambas as partes", pode-se chegar a um índice de 7%.

Kaká também fez agradecimentos a sete pessoas em seu discurso: George Irmes, representando seus parceiros do Rio de Janeiro, que o apoiam há dez anos, João Quirino, seu diretor em Brasília, Antonio Azevedo, diretor do Iccabav, Salvador Saladino, diretor financeiro e de Patrimônio, Leonel Rpossi Jr., diretor internacional, Juarez Cintra Filho, seu vice-presidente, e Goiaci Alves Guimarães, ex-presidente da Abav Nacional.

O presidente reeleito prometeu ainda cuidar de questões como a capacitação dos agentes, via Iccabav, a intensificação do trabalho em Brasília, especialmente no Congresso,o fortalecimento das Abavs regionais, pois o sistema Abav precisa ser mais uniforme e coeso, e a integração com as demais entidades. Segundo ele, este último item ainda está nos discursos, mas "sem a união, sem deixarmos de lado as vaidades estaremos apenas dividindo nossa força e pdoer de negociação". Alguns conselheiros e diretores também pediram ao presidente que interceda junto à Iata e ao BSP para que o relacionamento seja mais produtivo e menos burocrático.

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