Felipe Niemeyer   |   28/07/2010 22:13

MTur apoia ideia de linhas de crédito mais específicas

O secretário executivo do Ministério do Turismo, Mário Moyses, que participou de debate hoje, no CTur da CNC, no Rio de Janeiro, disse que o ministério está aberto a propostas do trade com o objetivo de “explorar melhores mecanismos de crédito para o setor”.

O secretário executivo do Ministério do Turismo, Mário Moyses, que participou de debate hoje, no CTur da CNC, no Rio de Janeiro, disse que o ministério está aberto a propostas do trade com o objetivo de “explorar melhores mecanismos de crédito para o setor”. Moyses foi questionado pelo diretor do Curso de Turismo da UniverCidade e também conselheiro da entidade, Bayard Boyteux, o porque de outros segmentos do turismo, , como agencias de viagens, receptivo, operadoras, organizadores de eventos, etc, não contarem com linhas de crédito específicas, assim como a hotelaria, que beneficiem o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do setor.

“O MTur busca sempre estabelecer mecanismos de fomento para a indústria do turismo e certamente poderá discutir ações nesse sentido, como linhas de crédito mais específicas para que o receptivo possa ampliar sua frota de veículos, por exemplo”, disse o secretário. De acordo com Mário Moyses, o governo focou nos hotéis neste momento devido aos encargos firmados para a realização da Copa. “Mas a iniciativa privada também deve fazer esse trabalho de estimular os bancos a criarem linhas de crédito mais direcionadas para cada segmento”, acrescentou.

O Conselho de Turismo da CNC recebeu hoje também como palestrante, Zaqueu Soares Ribeiro, superintendente de Micro e Pequenas Empresas da Caixa Econômica Federal (CEF), para debater sobre as linhas de crédito para o setor. O tema dá seguimento às discussões referentes ao macrotema Infraestrutura Turística e Megaeventos. Ribeiro apresentou os principais produtos da Caixa Econômica Federal relacionados a crédito para o setor de turismo. De acordo com ele, a CEF já disponibilizou recursos para o setor na ordem de R$ 9, 43 bilhões desde 2003 até 2009. “Para se ter uma idéia, em 2003 foram R$ 244 milhões, em 2008, R$ 1,5 bilhões, e no ano passado R$ 3 bilhões”, informou.

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