Artur Luiz Andrade   |   23/03/2012 17:49

Brasil quer ser 3ª economia turística do mundo em 2022

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, esteve esta semana em audiência com a presidenta Dilma Rousseff, que se comprometeu a lançar pessoalmente o Plano Nacional de Turismo 2012-2015, em maio, em cerimônia no Palácio do Planalto

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, esteve esta semana em audiência com a presidenta Dilma Rousseff, que se comprometeu a lançar pessoalmente o Plano Nacional de Turismo 2012-2015, em maio, em cerimônia no Palácio do Planalto. Vieira, que participa da comitiva presidencial que visita a Índia a partir de domingo, deve aprovar o texto final do plano em abril e ele segue para que a presidenta assine em forma de decreto.

Segundo apurou o Portal PANROTAS, o novo plano foca nas transformações que o turismo pode realizar na sociedade. Trata sim de grandes ações para eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada 2016, mas tratando os eventos como meio de se chegar a 2022 como terceira maior economia turística do planeta. Segundo a WTTC, em números absolutos, o Brasil é o sexto maior em tamanho, com US$ 78,5 bilhões, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, França e Espanha. Em números relativos (contribuição para o PIB) o Brasil estaria 94º; em crescimento o 35º; e em crescimento a longo prazo o 50º. A WTTC prevê que o Brasil continuará em sexto em 2022, mas o MTur quer chegar ao terceiro lugar.

Para isso a pasta está estabelecendo metas até 2015 (e olhando além) para aumentar a competitividade do País nacional e internacionalmente. Por exemplo, quer-se chegar a 2015 com 7,1 milhões de visitantes estrangeiros (contra 5,4 milhões no ano passado), US$ 10 bilhões em receita (contra US$ 6,7 bilhões) e 240 milhões de viagens domésticas (contra 195 milhões). Para se chegar a esses números e fazer com que tudo seja perfeito para a imagem do País nos grandes eventos, haverá diversas ações de inteligência competitiva, incluindo a promoção internacional integrada com outros setores e ministérios, a revisão ou criação de planos estaduais e o investimento em selos de qualidade, classificação de serviços, certificações e capacitações.

É uma mudança de rumo, de olho nas transformações e em ações mais objetivas. O trade aguarda ansioso pelo lançamento e resultados.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.