A Embratur está preparando um ofício que será levado à Secretaria de Aviação Civil (SAC) e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no qual propõe um teto para as tarifas aéreas e a liberação para operação de companhias estrangeiras em voos domésticos durante a Copa do Mundo (de 12 junho a 13 de julho do próximo ano).

A proposta é motivada pelo alto valor que está sendo cobrado nas tarifas aéreas, segundo a Embratur, especialmente na abertura da Copa na rota entre Rio de Janeiro (SDU) e São Paulo (CGH) – onde o trecho de ida e volta, com taxas, custa R$ 2,4 mil no site de uma das companhias aéreas nacionais.

O assunto foi levantado ontem, durante a abertura do Congresso Internacional de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo, evento que está sendo realizado em São Paulo e que contou com a presença do presidente da Embratur, Flávio Dino (foto). O assunto também ganhou apoio do Ministério do Turismo. “A competição de empresas estrangeiras em diversas áreas, como a hotelaria, é saudável para a economia do turismo”, defendeu o secretário de Políticas Nacionais do Ministério do Turismo, Vinícius Lummertz.

A pauta será levada à discussão no conselho que reúne entidades ligadas ao setor, entre elas SAC, Anac, Fifa, Receita Federal, entre outros órgãos.