A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira os nomes de 13 ministros para seu segundo mandato. Ao contrário do que se esperava, o nome do deputado Henrique Alves, atual presidente da Câmara, não estava entre os citados. Ele era cotado para o Ministério do Turismo, mas uma possível citação de seu nome no esquema de corrupção da Petrobras fez com que ele pedisse ao PMDB, seu partido, que esperasse até que tudo fosse apurado em janeiro. Assim, a presidente confirmou Vinicius Lage, que tem menos de um ano no MTur, como titular no segundo mandato.

Ex-secretário executivo do MTur e atual secretário executivo da Casa Civil, Valdir Simão assumirá a Controladoria Geral da União. O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o Ministério das Cidades, e o ex-governador do Ceará, Cid Gomes, será o ministro da Educação. No lugar de Moreira Franco na Secretaria de Aviação Civil entre Eliseu Padilha. Seu chefe será Jacques Wagner, novo ministro da Defesa. Helder Barbalho, filho de Jader Barbalho, assumirá a Pesca, e George Hilton o Esporte. O atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo, assumirá Ciência, Tecnologia e Inovação. Eduardo Braga vai para as Minas e Energia, substituindo Edison Lobão, citado no esquema da Petrobras. E Kátia Abreu fica mesmo com a Agricultura.

Mesmo com a possibilidade de ainda ceder lugar a Henrique Alves, a permanência de Vinícius Lages é comemorada pelo trade, que até fez abaixo assinado por sua continuidade na pasta. Uma das grandes expectativas é em relação à Embratur. O presidente atual, Vicente Neto, tem boa sintonia com Lages para que juntos mudem o sistema do instituto, tornando-o mais flexível e com mais orçamento.