Roberta Queiroz   |   28/09/2015 16:51

Dívida pública sobe 3,16% com emissão de títulos

A emissão de títulos prefixados e atrelados aos juros básicos fez a Dívida Pública Federal (DPF) aumentar R$ 82,3 bilhões em agosto. De acordo com dados divulgados há pouco tempo pela Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida fechou o mês passado em R$ 2,6 trilhões.

DA AGÊNCIA BRASIL

A emissão de títulos prefixados e atrelados aos juros básicos fez a Dívida Pública Federal (DPF) aumentar R$ 82,3 bilhões em agosto. De acordo com dados divulgados há pouco pela Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida fechou o mês passado em R$ 2,6 trilhões, com alta de 3,16% em relação a julho.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos públicos) interna subiu 3,10%, ou seja, foi de R$ 2,475 trilhões para R$ 2,552 trilhões. Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro emitiu R$ 49,95 bilhões em títulos a mais do que emitiu em julho e, assim, incorporou R$ 26,78 bilhões em juros. O reconhecimento de juros ocorre a partir da correção que o Tesouro se compromete a pagar aos investidores. A correção é incorporada gradualmente ao valor devido.

Já a Dívida Pública Externa encerrou agosto em R$ 134,32 bilhões, com alta de 4,35% em relação ao valor de julho, quando tinha atingido R$ 122,35 bilhões. O principal fator foi a alta de 7,45% do dólar em relação ao real no mês passado.

TENDÊNCIAS E SIGNIFICADOS
Apesar do aumento em agosto, a DPF continua dentro das previsões do Tesouro. De acordo com o Plano Anual de Financiamento, a tendência é que o estoque da DPF encerre o ano entre R$ 2,65 trilhões e R$ 2,8 trilhões.

Por meio da dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.

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