Roberta Queiroz   |   11/11/2016 10:35

Em gesto de apoio, OMT se diz "extensão do MTur"

A Organização Mundial do Turismo (OMT) decidiu apoiar a estratégia de desenvolvimento do turismo brasileiro. Durante a WTM Londres, o secretário-geral da entidade, Taleb Rifai, pediu para que o Ministério do Turismo encarasse a sigla como uma extensão da eq

A Organização Mundial do Turismo (OMT) decidiu apoiar a estratégia de desenvolvimento do turismo brasileiro. Durante a WTM Londres, o secretário-geral da entidade, Taleb Rifai, pediu para que o Ministério do Turismo encarasse a sigla como uma extensão da equipe e prometeu fornecer dados exclusivos capazes de ajudar o Brasil nesta jornada.

Ministério do Turismo/Gustavo Messina
WTM Londres foi palco das discussões de Beltrão, Rifai e Santos
WTM Londres foi palco das discussões de Beltrão, Rifai e Santos

Rifai também aproveitou o encontro com o ministro Marx Beltrão para elogiar o esforço do País em retirar a exigência de vistos para Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. “Vocês sabem exatamente o que precisa ser feito. Fiquei muito bem impressionado. Encarem a OMT como uma extensão da equipe do Ministério do Turismo. Estamos prontos para trabalhar juntos”, incentivou o secretário. Segundo ele, para cada emprego do setor de viagens, outro 1,4 é criado indiretamente na economia.

Beltrão apontou a criação de empregos como principal foco da sua gestão. “Tenho certeza de que o Turismo pode dar uma contribuição ainda mais efetiva para o Brasil se fizermos alguns ajustes no nosso ambiente de negócios”, disse. A isenção de vistos, o aumento da conectividade, o fomento aos cruzeiros marítimos e a liberação de cassinos integrados a resorts entraram na pauta como alternativas para ajudar o Brasil a alavancar o setor de viagens.

ARGENTINA
Ainda na WTM, Beltrão se reuniu com o ministro do Turismo da Argentina, Gustavo Santos. Eles conversaram sobre a promoção integrada em destinos de longa distância como a China, a alteração na política de vistos para permitir a reciprocidade, além da atração de eventos para a América Latina.

“Temos de compartilhar o nosso sistema de dados para que um evento realizado na Argentina em um ano, vá na edição seguinte para o Brasil, porque eles são cíclicos e não ocorrem no mesmo país em dois anos consecutivos”, sugeriu Santos.

Marx Beltrão pediu que o governo argentino compartilhe com o brasileiro as informações sobre o impacto no Turismo do tax free e da isenção de impostos em meios de hospedagem. Recentemente, para aumentar a competitividade dos preços da hotelaria, a Argentina isentou os visitantes internacionais do pagamento do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA).

“Queremos estudar esse tema com profundidade para saber se o Brasil pode caminhar na mesma direção”, explicou o ministro. Marx Beltrão participou ainda do encontro de ministros sobre segurança e turismo com o tema: “Promovendo uma viagem sã”.


*Fonte: Ministério do Turismo

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