Marjori Schroeder   |   04/07/2009 16:29

CNT debate operação das câmaras temáticas

Um dos assuntos mais debatidos no CNT foi a operação das câmaras temáticas do CNT. A polêmica surgiu após o pedido do presidente da Resorts Brasil, Alexandre Zubaran, para a criação de uma câmara temática específica para a aviação regional.

Ontem, dia 3, a reunião do Conselho Nacional do Turismo (CNT), que foi realizada dentro do cronograma de atividades do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, foi presidida pelo secretário executivo do Ministério do Turismo, Mário Moisés, já que devido à agenda cheia do ministro do Turismo, Luiz Barretto, ele apenas fez uma apresentação geral das atividades do ministério e seguiu para outros compromissos. Airton Pereira, secretário de Políticas do Turismo do MTur, foi o responsável pelo aprofundamento de alguns temas.

Um dos assuntos mais debatidos foi a operação das câmaras temáticas do CNT. A polêmica surgiu após o pedido do presidente da Resorts Brasil, Alexandre Zubaran, para a criação de uma câmara temática específica para a aviação regional. O pedido foi questionado tendo em vista que já há uma câmara temática para a aviação e grande parte do conselho acredita que seria inviável a criação de outra câmara para o setor.

No entanto, o pedido gerou um debate ainda mais amplo, que abrangeu a funcionalidade de todas as câmaras temáticas. “O objetivo da câmara é costurar os temas de seu interesse em reuniões independentes e levar para a reunião nacional o assunto já pronto para a aprovação. O que está acontecendo é que os assuntos estão sendo levados aos encontros ainda para serem debatidos”, apontou o coordenador geral de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch.

De acordo com ele, o formato atual define que o diretor da câmara deve ser o líder da entidade do segmento e o Ministério do Turismo designa um diretor técnico. Assim, as iniciativas de realizar reuniões independentes para gerar o conteúdo que será votado na reunião nacional deve partir, de acordo com o MTur, do diretor geral, ou seja, do presidente da entidade de cada segmento.

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