Antonio R. Rocha   |   29/12/2017 16:04

Insegurança no RN ainda não gera cancelamento de reservas

A falta de policiamento nas ruas do Rio Grande Norte, sobretudo em Natal e Mossoró, as duas maiores cidades do Estado, não tem afetado o verão dos turistas nesses últimos 11 dias

A falta de policiamento nas ruas do Rio Grande Norte, sobretudo em Natal e Mossoró, as duas maiores cidades do Estado, não tem afetado o verão dos turistas nesses últimos 11 dias, em meio à greve da Polícia Militar devido ao atraso de pagamento.

A alta estação é vendida com bastante antecedência e, pelo menos até agora, não há registros de desistências ou cancelamentos de viagens nas operadoras e agências de receptivo. Geralmente, a violência não atinge os principais corredores turísticos da capital potiguar, cujos estabelecimentos costumam reforçar a
segurança privada.

Os quase 28 mil leitos existentes em hotéis e pousadas de Natal estão quase lotados para a virada do ano, segundo o presidente da ABIH-RN, José Odécio. Na Pipa, diz ele - onde tem hotel -, é impossível conseguir reserva em qualquer meio de hospedagem para o réveillon.

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O secretário de Turismo do Rio Grande do Norte, Ruy Gaspar, que se encontra ausente do País, afirmou por telefone ao portal Agora RN que o réveillon renderá ao Turismo de Natal e da Pipa um movimento superior a R$ 100 milhões. Ele considera o gasto médio entre R$ 300 a R$ 500 por turista ao dia para chegar a tal previsão.


Mas nem tudo é otimismo em Natal. O hotel E-suítes Vila do Mar, na Via Costeira, uma dos mais tradicionais da capital potiguar, optou pela cautela. Colocou uma placa de alerta de assaltos (foto) para prevenir seus hóspedes em meio ao momento de insegurança que vive a capital potiguar.

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