Henrique Santiago   |   14/04/2016 13:20

Mulheres reservam aéreo antes dos homens, diz estudo

 Segundo estudo feito pela Carlson Wagonlit Travel (CWT), o gênero feminino se antecipa e reserva seus bilhetes com uma média de 1,9 dia mais cedo do que seus semelhantes do sexo masculino


Da Redação

As mulheres são mais preparadas do que os homens para voar. Duvida disso? Segundo estudo feito pela Carlson Wagonlit Travel (CWT), o gênero feminino se antecipa e reserva seus bilhetes com uma média de 1,9 dia mais cedo do que seus semelhantes do sexo masculino. Com isso, elas compram tíquetes 2% mais baratos do que eles.

A diferença entre mulheres e homens, porém, é notória. Da mostra de 1,8 milhão de passageiros, mais de um milhão é do sexo masculino. Divide-se entre 70% para homens e 30% para mulheres com idade média de 43,3 anos para elas e 45,2 para eles.

Descobriu-se, por exemplo, que a probabilidade de as mulheres reservarem voos com 15 dias ou mais é 9% mais alta do que os homens (53% contra 44%). Com 22 dias ou mais, a diferença diminui para 7 (36% versus 29%). E, por fim, com 29 dias ou mais de antecipação, a porcentagem diminui de 25% para 20, com o gênero feminino ainda em vantagem.

Se isto parece uma fatia inexpressiva, a TMC justifica que a economia pode ser grande para uma empresa. Com base em 6,4 milhões de transações aéreas ao redor do mundo, notou-se que companhias com mais de mil viajantes economizam US$ 50 mil por ano (ou cerca de R$ 190 mil). Com uma base de 20 mil profissionais de negócios, o preço reduzido chega a US$ 1 milhão (ou R$ 3,7 milhões).

Outras novidades incluem o fato de que as pessoas tendem a reservar voos com mais antecedência conforme sua idade. Além disso, com o aumento de voos, as pessoas fecham a compra mais próxima às suas datas de embarque. No entanto, o distanciamento entre gêneros quase desaparece entre os viajantes mais frequentes, de acordo com a CWT.

Para conferir o estudo “Diferenças entre gêneros ao reservarem viagens corporativas: comportamento de reservas antecipadas e impacto financeiro associado” na íntegra em inglês, clique aqui e leia.

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