Next: "A viagem não termina quando fecha a compra"

O fundador da Project Hub, Lucas Foster, encerrou o PANROTAS Next Goiânia com dicas importantes para os profissionais. Em um mundo cada vez mais adepto da tecnologia, ele considera necessário que agentes de viagens “abracem” essa ideia para vender melhor.

O palestrante garante que a tecnologia não é só comprar o modelo de celular mais atual. Isso implica na disrupção, provavelmente o termo mais difundido na indústria de viagens. Ele cita que a rede Hilton levou 93 anos para chegar a 610 mil quartos em 88 países, enquanto o Airbnb ultrapassou essa marca em 40 mil em apenas quatro anos.

Portanto, para que o agente de viagens se mantenha relevante, é necessário apostar em experiência. Ele elenca as “seis dimensões”: tempo, espaço, energia, sentido, emoções e propósito.

“O processo de uma viagem não termina quando você fecha a compra. Um cliente vai até um agente de viagens com o propósito de que a vida seja férias permanentes. Se você frustra essa expectativa, ele dificilmente irá te visitar novamente”, explicou.

Para inovar é necessário se mexer, sair da zona de conforto, como destacou Foster. O agente de viagens tem de lidar com o turista predador. Ele não quer apenas o produto fechado e engessado, mas uma experiência diferente que traga o diferencial no atendimento.

O PANROTAS Next Goiânia é realizado pela PANROTAS Editora e a Imaginadora, e conta com o patrocínio da Iberostar Hotels & Resorts e do Turismo da Noruega, além do apoio do Grupo Confiança, da Abav-GO, da Visual Turismo e do Vivence Suítes Hotel.