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Colaborador   |   26/04/2018 17:10

Como a tecnologia pode garantir segurança e privacidade no setor hoteleiro

Diretor de empresa de equipamentos eletrônicos reúne dicas para o setor

Divulgação/ Renown
Fechadura eletrônica faz parte de processo
Fechadura eletrônica faz parte de processo
O setor hoteleiro, assim como todos os demais, recebe cada dia mais a influência da tecnologia. Assim, o mercado, movido pela constante inovação, ganha com frequência soluções cujo intuito principal é fornecer a melhor experiência possível aos hóspedes, que, por sua vez, também têm expectativas altas.

Acesso gratuito ao wi-fi e facilidade para reservar quartos, fazer check-in, check-out e realizar pagamentos online são exemplos de serviços que surgiram como tendências e se tornaram praticamente obrigatórios, tendo se incorporado à rotina hoteleira.

Tudo isso é constatado pelo Hospitality Technology (HT), centro de referência na área, que também salienta que, além desses tópicos, a gestão de dados agora é o “bem mais valioso” do setor.

No campo da segurança e da privacidade não é diferente: a tecnologia também tem exercido papel fundamental na adoção de novos recursos. Uma tendência inegável é a implantação de sistemas integrados que agregam inteligência e automação à gestão dos estabelecimentos, resultando no aumento do desempenho com redução significativa de gastos em médio e longo prazo.

O gestor de estabelecimentos como hotéis e pousadas compreende que o seu cliente quer, acima de tudo, um local seguro e que garanta sua privacidade. Para cumprir esse “pacto”, implícito no momento da reserva, o empreendedor moderno deve ter em mente, por exemplo, que uma porta com fechadura a chave e um papel pendurado dizendo “não perturbe” não é exatamente o que um hóspede (também moderno) espera.

Portanto, além de garantir esses itens básicos, inserir a tecnologia nesse serviço é uma excelente forma de encantar alguém que vai manter uma estadia em um lugar que não é sua casa, seja a trabalho ou lazer. Imagine, então, substituir a imagem anterior pela seguinte: o hóspede chega no estabelecimento e já recebe um cartão que dá acesso a todos os espaços – elevadores, cancelas, catracas, portões –, com praticidade e facilidade.

Nos quartos, a tecnologia também é muito bem-vinda. Populares em países como Estados Unidos, Suécia, Japão e Israel, as fechaduras eletrônicas atuais contam com sistema de armazenamento de dados e opção de ativação via cartão magnético, senha, biometria, aplicativos instalados no celular (NFC) ou cartão Mifare RFID (radiofrequência) – tecnologia que dispensa contato mecânico entre o cartão e a fechadura, o que praticamente elimina os custos com manutenção e troca de peças.

Esses dispositivos fornecem auditorias de centenas de entradas e ainda permitem ao usuário controlar os horários de entrada e saída nas salas e quartos, saber se quem acessa é hóspede, cliente ou colaborador e bloquear a porta no período desejado. Por serem fabricados em aço inoxidável, são recomendados tanto para regiões urbanas quanto litorâneas.

Até o obsoleto “não perturbe” de papel pendurado na porta pode ser substituído por algo mais moderno. Hoje existem diversos modelos de sinalizadores externos. Com sofisticada interface touch screen, eles consistem em um painel digital com diversas funções, pensadas de acordo com as necessidades do cliente e do estabelecimento, como “não perturbe”, “por favor, espere” e “arrume o quarto”. Até mesmo a campainha pode ser ativada através da tela (e quando o usuário desejar, ela fica bloqueada).

Com design moderno e clean, os dispositivos vêm em modelos retangulares ou ovais e podem ser customizados com o logo do hotel e o número do quarto. Além de garantir a privacidade e comodidade e melhorar a comunicação entre hóspedes e colaboradores, contribuem para a manutenção do meio ambiente (uma vez que substituem as tags de papel) e possuem baixo consumo de eletricidade, podendo ser integrados aos economizadores de energia.

Esses são apenas alguns dos novos recursos que simplificam enormemente o dia a dia hoteleiro. Eles atestam que o futuro chegou ao setor e que a tecnologia pode e deve ser uma forte aliada.

Andrew Fortunato, diretor da Entersec, especial para o Portal PANROTAS

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